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22/02/2001
-
21h53
da Folha de S.Paulo
A suspensão das visitas, a possibilidade de os funcionários entrarem em greve amanhã e o suposto regime de fome imposto aos presos provocaram, hoje, uma corrida de familiares à Casa de Detenção, na zona norte de São Paulo.
Por volta das 12h, uma fila de cerca de 500 pessoas congestionava a portaria de recebimento dos "jumbos" (sacolas de alimentos).
Os familiares afirmaram que os presos receberam, na noite de ontem, a primeira refeição depois do motim de domingo. Segundo eles, os mantimentos dos detentos foram jogados no lixo na revista feita pela tropa de choque da PM na última segunda.
"Eles estão sem comida, estão tontos de fome", afirmou a promotora Solange Silva, 33, que tentava despachar um "jumbo" para o marido, preso no pavilhão 9.
Os familiares esperavam, em média, quatro horas na fila. "Os funcionários fazem questão de tratar mal as pessoas", disse o motorista Wilson Basílio, 43, que foi levar mantimentos para o seu filho, preso no pavilhão 7.
A portaria dos "jumbos" fechou às 12h, quando normalmente fecharia às 15h. Cerca de 200 senhas foram distribuídas aos que restaram, o que causou a revolta dos parentes que não as conseguiram.
Suspensão de visita provoca fila de familiares na Casa de Detenção
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A suspensão das visitas, a possibilidade de os funcionários entrarem em greve amanhã e o suposto regime de fome imposto aos presos provocaram, hoje, uma corrida de familiares à Casa de Detenção, na zona norte de São Paulo.
Por volta das 12h, uma fila de cerca de 500 pessoas congestionava a portaria de recebimento dos "jumbos" (sacolas de alimentos).
Os familiares afirmaram que os presos receberam, na noite de ontem, a primeira refeição depois do motim de domingo. Segundo eles, os mantimentos dos detentos foram jogados no lixo na revista feita pela tropa de choque da PM na última segunda.
"Eles estão sem comida, estão tontos de fome", afirmou a promotora Solange Silva, 33, que tentava despachar um "jumbo" para o marido, preso no pavilhão 9.
Os familiares esperavam, em média, quatro horas na fila. "Os funcionários fazem questão de tratar mal as pessoas", disse o motorista Wilson Basílio, 43, que foi levar mantimentos para o seu filho, preso no pavilhão 7.
A portaria dos "jumbos" fechou às 12h, quando normalmente fecharia às 15h. Cerca de 200 senhas foram distribuídas aos que restaram, o que causou a revolta dos parentes que não as conseguiram.
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