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28/02/2001
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03h48
FÁBIO GUIBU, da Agência Folha, em Olinda
Cerca de 80 bonecos gigantes desfilaram ontem nas ruas do centro histórico de Olinda. O principal ausente do encontro dos bonecos gigantes, que durou uma hora e meia, foi o boneco do cantor e líder do movimento mangue beat, Chico Science, morto há quatro anos em um acidente de carro.
O músico havia sido escolhido para ser o homenageado deste ano no Carnaval da cidade. Ninguém explicou a ausência do personagem no desfile.
"Ele deve ter se perdido na folia", disse o artista plástico e organizador do evento, Silvio Botelho. A saída ainda foi atrasada em 45 minutos, mas o boneco não apareceu. O percurso tem aproximadamente 2,5 quilômetros.
Conduzido por apenas uma pessoa, conhecida por "chapeado", cada personagem, que mede 3,40 m de altura, fez evoluções nas ruas. Figuras tradicionais do Carnaval de Olinda, os bonecos gigantes surgiram na Europa, na Idade Média. Na época, acompanhavam procissões, cortejos populares e comemorações locais.
Em Pernambuco, o primeiro deles, batizado de "Zé Pereira", foi criado em 1919, no município de Belém do São Francisco, sertão do Estado.
Em Olinda, o pioneiro foi o "Homem da Meia-Noite", criado pelos irmãos Benedito e Sebastião Bernardino da Silva, que participa até hoje do desfile. Sua primeira participação foi em 1932.
Criador de cerca de 400 desses personagens, Botelho conta que os primeiros bonecos pesavam até 40 quilos. Os atuais, feitos com materiais leves, como a fibra de vidro, pesam em média 13 quilos.
O Carnaval de Olinda continua hoje, Quarta-Feira de Cinzas, com o bloco do Bacalhau do Batata, criado por um garçom há mais de 30 anos para homenagear quem trabalhou durante a festa.
Para o próximo ano, a prefeitura anunciou que vai manter a "Passarela do Frevo", criada este ano na orla marítima.
Clique aqui para ver o site de Carnaval
Boneco de Chico Science é grande ausente de festa
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Cerca de 80 bonecos gigantes desfilaram ontem nas ruas do centro histórico de Olinda. O principal ausente do encontro dos bonecos gigantes, que durou uma hora e meia, foi o boneco do cantor e líder do movimento mangue beat, Chico Science, morto há quatro anos em um acidente de carro.
O músico havia sido escolhido para ser o homenageado deste ano no Carnaval da cidade. Ninguém explicou a ausência do personagem no desfile.
"Ele deve ter se perdido na folia", disse o artista plástico e organizador do evento, Silvio Botelho. A saída ainda foi atrasada em 45 minutos, mas o boneco não apareceu. O percurso tem aproximadamente 2,5 quilômetros.
Conduzido por apenas uma pessoa, conhecida por "chapeado", cada personagem, que mede 3,40 m de altura, fez evoluções nas ruas. Figuras tradicionais do Carnaval de Olinda, os bonecos gigantes surgiram na Europa, na Idade Média. Na época, acompanhavam procissões, cortejos populares e comemorações locais.
Em Pernambuco, o primeiro deles, batizado de "Zé Pereira", foi criado em 1919, no município de Belém do São Francisco, sertão do Estado.
Em Olinda, o pioneiro foi o "Homem da Meia-Noite", criado pelos irmãos Benedito e Sebastião Bernardino da Silva, que participa até hoje do desfile. Sua primeira participação foi em 1932.
Criador de cerca de 400 desses personagens, Botelho conta que os primeiros bonecos pesavam até 40 quilos. Os atuais, feitos com materiais leves, como a fibra de vidro, pesam em média 13 quilos.
O Carnaval de Olinda continua hoje, Quarta-Feira de Cinzas, com o bloco do Bacalhau do Batata, criado por um garçom há mais de 30 anos para homenagear quem trabalhou durante a festa.
Para o próximo ano, a prefeitura anunciou que vai manter a "Passarela do Frevo", criada este ano na orla marítima.
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