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02/03/2001
-
07h15
GILMAR PENTEADO
da Folha de S.Paulo
O preso Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, segundo homem na hierarquia do PCC (Primeiro Comando da Capital), deve voltar hoje a São Paulo. Ele foi transferido em 16 de fevereiro para uma penitenciária do Rio Grande do Sul, mas a Justiça desse Estado determinou sua volta.
Uma pessoa na Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários) do Rio Grande do Sul confirmou ontem a transferência à Folha. Porém Marcola deve ficar pouco tempo em São Paulo.
A responsabilidade sobre o detento deve ser delegada à União. Com isso, Marcola pode ser transferido para uma penitenciária federal em Brasília, por exemplo.
Essa transferência de responsabilidade é um problema a menos para o governo de São Paulo, que tenta anular o controle do PCC nas prisões paulistas.
O secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, disse, na semana passada, que estava negociando uma alternativa para evitar que Marcola voltasse ao Estado, mas se negou a dar detalhes da proposta.
De acordo com a secretaria, o governo do Rio Grande do Sul e a Justiça de Ijuí (interior do Estado) concordaram de início com a ida de Marcola, que estava na Penitenciária do Estado.
Mas a Justiça determinou, dias depois, a volta do preso por considerar que a situação do sistema penitenciário de São Paulo estava controlada.
Para evitar um desgaste e para não prejudicar a operação de isolamento dos principais líderes do PCC, o governo de São Paulo ainda tentou manter Marcola no Sul. O máximo que conseguiu foi que o preso ficasse naquele Estado até o final do Carnaval.
A assessoria da Secretaria da Administração Penitenciária informou ontem que não vai fornecer nenhuma informação sobre as transferências de presos por uma "questão de segurança".
AFolha apurou que a estratégia do governo de São Paulo é isolar líderes do PCC em uma só penitenciária. Esse local não seria o Anexo da Casa de Custódia de Taubaté (130 km de São Paulo), como cogitaram advogados e líderes da facção.
A intenção é colocar os principais líderes do PCC _inclusive os transferidos para Taubaté_ em outro presídio de segurança máxima. Entre eles, pode ser o de Iaras (282 km de São Paulo) ou o de Presidente Bernardes (589 km de São Paulo), que deve ser concluído até julho deste ano. Segundo o governo, essas duas unidades foram preparadas para receber os presos mais perigosos.
Leia especial sobre a rebelião
2º líder do PCC deve voltar hoje a São Paulo
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da Folha de S.Paulo
O preso Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, segundo homem na hierarquia do PCC (Primeiro Comando da Capital), deve voltar hoje a São Paulo. Ele foi transferido em 16 de fevereiro para uma penitenciária do Rio Grande do Sul, mas a Justiça desse Estado determinou sua volta.
Uma pessoa na Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários) do Rio Grande do Sul confirmou ontem a transferência à Folha. Porém Marcola deve ficar pouco tempo em São Paulo.
A responsabilidade sobre o detento deve ser delegada à União. Com isso, Marcola pode ser transferido para uma penitenciária federal em Brasília, por exemplo.
Essa transferência de responsabilidade é um problema a menos para o governo de São Paulo, que tenta anular o controle do PCC nas prisões paulistas.
O secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, disse, na semana passada, que estava negociando uma alternativa para evitar que Marcola voltasse ao Estado, mas se negou a dar detalhes da proposta.
De acordo com a secretaria, o governo do Rio Grande do Sul e a Justiça de Ijuí (interior do Estado) concordaram de início com a ida de Marcola, que estava na Penitenciária do Estado.
Mas a Justiça determinou, dias depois, a volta do preso por considerar que a situação do sistema penitenciário de São Paulo estava controlada.
Para evitar um desgaste e para não prejudicar a operação de isolamento dos principais líderes do PCC, o governo de São Paulo ainda tentou manter Marcola no Sul. O máximo que conseguiu foi que o preso ficasse naquele Estado até o final do Carnaval.
A assessoria da Secretaria da Administração Penitenciária informou ontem que não vai fornecer nenhuma informação sobre as transferências de presos por uma "questão de segurança".
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A intenção é colocar os principais líderes do PCC _inclusive os transferidos para Taubaté_ em outro presídio de segurança máxima. Entre eles, pode ser o de Iaras (282 km de São Paulo) ou o de Presidente Bernardes (589 km de São Paulo), que deve ser concluído até julho deste ano. Segundo o governo, essas duas unidades foram preparadas para receber os presos mais perigosos.
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