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13/06/2000
-
00h00
GUTO GONÇALVES, do Agora São Paulo
A ex-primeira-dama Nicéa Camargo afirmou nesta segunda-feira (12) que ouviu os números referentes à propina em negociações de Celso Pitta com empresários de ônibus nas reuniões em sua casa. "Os valores giravam em torno de R$ 5 milhões a R$ 8 milhões", afirmou.
O Agorapublicou ontem reportagem em que empresários revelaram o esquema envolvendo empresas de ônibus e a prefeitura no pagamento de uma caixinha de R$ 5 milhões a R$ 8 milhões mensais.
A ex-primeira-dama do município voltou a acusar o pianista João Carlos Martins de ser o intermediário entre Pitta e os empresários. "Ele telefonou uma vez elogiando o Celso por ter endurecido com essa gente. João Carlos citou o Flávio Maluf (filho de Paulo Maluf) como um exemplo que deveria ser seguido nas negociações."
Segundo Nicéa, empresários também teriam feito ofertas a ela, como o uso de ônibus em obras sociais.
Os vínculos de João Carlos com Calim Eid, tesoureiro de campanhas de Maluf, morto em 99, foram confirmados por Nicéa. "Ele sempre foi o homem do Calim. João Carlos sabe todas as informações do setor de ônibus e faz todos os contatos com os empresários", disse.
João Carlos Martins desmente sua participação como intermediário de subornos entre o prefeito e empresários de ônibus. Para o pianista, Nicéa Camargo é uma "mentirosa contumaz".
O pagamento de propinas seria anterior à gestão Pitta. Segundo Nicéa, o prefeito afastado comentou, na época em que era secretário de Finanças de Maluf, que havia muito roubo na Secretaria de Transportes.
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Nicéa diz que negociações entre Pitta e empresários de ônibus chegavam a R$ 8 milhões
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O Agorapublicou ontem reportagem em que empresários revelaram o esquema envolvendo empresas de ônibus e a prefeitura no pagamento de uma caixinha de R$ 5 milhões a R$ 8 milhões mensais.
A ex-primeira-dama do município voltou a acusar o pianista João Carlos Martins de ser o intermediário entre Pitta e os empresários. "Ele telefonou uma vez elogiando o Celso por ter endurecido com essa gente. João Carlos citou o Flávio Maluf (filho de Paulo Maluf) como um exemplo que deveria ser seguido nas negociações."
Segundo Nicéa, empresários também teriam feito ofertas a ela, como o uso de ônibus em obras sociais.
Os vínculos de João Carlos com Calim Eid, tesoureiro de campanhas de Maluf, morto em 99, foram confirmados por Nicéa. "Ele sempre foi o homem do Calim. João Carlos sabe todas as informações do setor de ônibus e faz todos os contatos com os empresários", disse.
João Carlos Martins desmente sua participação como intermediário de subornos entre o prefeito e empresários de ônibus. Para o pianista, Nicéa Camargo é uma "mentirosa contumaz".
O pagamento de propinas seria anterior à gestão Pitta. Segundo Nicéa, o prefeito afastado comentou, na época em que era secretário de Finanças de Maluf, que havia muito roubo na Secretaria de Transportes.
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