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13/06/2000
-
11h58
da Folha Online, em São Paulo
Pedro Caringi afirmou na manhã desta terça-feira (13) durante uma entrevista à Rádio CBN que a morte da refém Geisa Firmo Gonçalves, 20, e do assaltante, Sandro do Nascimento, 22, na ação de segunda-feira no Rio de Janeiro demonstra o despreparo da polícia para situações como esta.
Caringi já sentiu na pele o peso de uma ação semelhante. Sua filha, a professora de Educação Física Adriana Caringi, 23, foi morta por um tiro disparado por um policial de elite quando era mantida como refém por um assaltante.
O caso aconteceu no dia 20 de março de 1990. A casa onde a professora morava, na rua Tucuruna, 1187, Vila Pompéia, zona oeste de São Paulo, foi invadida por uma dupla de assaltantes.
Adriana foi usada como escudo pelo assaltante Gilberto Palhares. Os dois estavam numa janela no andar superior do sobrado. O cabo Marcos Antônio Furlan disparou um tiro de fuzil.
Um único tiro disparado pelo PM, segundo a perícia, atingiu tanto a cabeça do assaltante como a professora. O Governo do Estado de São Paulo foi condenado a indenizar a família pela morte de Adriana.
O juiz Pedro Aurélio Pires Maringolo afirmou em sua sentença que o disparo que vitimou a professora foi precipitado, inconsequente e irresponsável.
Furlan foi condenado em 1ª instância, sendo depois absolvido. Ele era integrante do Gate (Grupo de Ações Tática Especiais) desde a criação do grupo, um ano antes.
Durante a entrevista, Caringi repetiu a acusação de que Regiane Maria dos Santos, 21, que era parceira de Palhares no assalto, teria sido executada num dos banheiros da casa.
Segundo o laudo do IML (Instituto Médico-Legal), Regiane teria sido morta com seis tiros, um deles no meio da testa. "Ela estava desarmada quando foi morta. Eu tomei o revólver calibre 22 que Regiane carregava. A polícia "plantou" um revólver calibre 38 para simular uma resistência a prisão", disse.
Clique aqui para ler toda a cobertura do caso na página especial Pânico no Rio
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Pai de refém morta em outra ação critica a polícia
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Pedro Caringi afirmou na manhã desta terça-feira (13) durante uma entrevista à Rádio CBN que a morte da refém Geisa Firmo Gonçalves, 20, e do assaltante, Sandro do Nascimento, 22, na ação de segunda-feira no Rio de Janeiro demonstra o despreparo da polícia para situações como esta.
Caringi já sentiu na pele o peso de uma ação semelhante. Sua filha, a professora de Educação Física Adriana Caringi, 23, foi morta por um tiro disparado por um policial de elite quando era mantida como refém por um assaltante.
O caso aconteceu no dia 20 de março de 1990. A casa onde a professora morava, na rua Tucuruna, 1187, Vila Pompéia, zona oeste de São Paulo, foi invadida por uma dupla de assaltantes.
Adriana foi usada como escudo pelo assaltante Gilberto Palhares. Os dois estavam numa janela no andar superior do sobrado. O cabo Marcos Antônio Furlan disparou um tiro de fuzil.
Um único tiro disparado pelo PM, segundo a perícia, atingiu tanto a cabeça do assaltante como a professora. O Governo do Estado de São Paulo foi condenado a indenizar a família pela morte de Adriana.
O juiz Pedro Aurélio Pires Maringolo afirmou em sua sentença que o disparo que vitimou a professora foi precipitado, inconsequente e irresponsável.
Furlan foi condenado em 1ª instância, sendo depois absolvido. Ele era integrante do Gate (Grupo de Ações Tática Especiais) desde a criação do grupo, um ano antes.
Durante a entrevista, Caringi repetiu a acusação de que Regiane Maria dos Santos, 21, que era parceira de Palhares no assalto, teria sido executada num dos banheiros da casa.
Segundo o laudo do IML (Instituto Médico-Legal), Regiane teria sido morta com seis tiros, um deles no meio da testa. "Ela estava desarmada quando foi morta. Eu tomei o revólver calibre 22 que Regiane carregava. A polícia "plantou" um revólver calibre 38 para simular uma resistência a prisão", disse.
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