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13/06/2000 - 18h07

TJ-SP julga amanhã novo recurso da defesa do promotor Igor

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LUANA GARCIA, repórter da Folha Online

O Tribunal Pleno, órgão especial do TJ-SP (Tribunal de Justiça), julga nesta quarta-feira (14), às 13h, um agravo regimental (recurso) dos advogados de defesa do promotor Igor Ferreira da Silva, acusado de matar sua mulher, a advogada Patrícia Aggio Longo, grávida de oito meses, em Atibaia (interior de São Paulo), em 1998.

Os advogados do promotor, Márcio Thomaz Bastos e Dora Cavalcanti, pedem para que o TJ reconsidere o parecer emitido no dia 22 de maio pelo desembargador José Osório, responsável pelo caso, que impede a realização de outro exame de DNA a partir de uma nova exumação do cadáver de Patrícia.

O parecer do desembargador considera o laudo oficial emitido pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP (Universidade de São Paulo) legítimo. Consta no documento: "Indefere-se o pedido de novo exame de DNA pois, ao que consta nos autos, a perícia foi realizada regularmente e com todo cuidado. Nada havendo à primeira vista que a justifique, seja ela desconsiderada por todo o exposto. Indefere-se o pedido de nova exumação e nem de novo exame de DNA".

Uma semana antes do pronunciamento do relator, os advogados de defesa haviam apresentado dois novos exames de laboratório que contestavam este laudo oficial do primeiro exame de DNA. Uma das falhas apontaria um erro no código genético de Igor, ou seja, de acordo com este laudo, Igor não seria ele mesmo.

Crime

A partir do resultado divulgado pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, Igor não seria o pai da criança que Patrícia estava esperando.

O exame, também pedido pelos advogados de defesa do promotor, Márcio Thomaz Bastos e Dora Cavalcanti, acabou se transformando no principal eixo da acusação, pois, a partir dele, poderia-se concluir que Igor teria matado a esposa ao descobrir que não era o pai do bebê.

O laudo oficial foi baseado em uma comparação do DNA (código genético) do promotor, de Patrícia e da criança. Características genéticas de Igor que, obrigatoriamente, deveriam constar no código genético da criança não foram encontradas pelos peritos, o que excluiu, segundo eles, a paternidade.

Patrícia foi assassinada na noite de 4 de junho de 1998, com dois tiros na cabeça, quando ia para casa, em Atibaia, junto com promotor. Silva alegou que o carro foi interceptado por um assaltante que o fez descer, sequestrou Patrícia e a assassinou minutos depois.

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