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12/03/2001 - 11h43

Batoré foi um dos líderes da rebelião da Febem de Franco da Rocha

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MILENA BUOSI
da Folha Online

O menor infrator F.P, 17, o Batoré, foi um dos líderes da rebelião que durou cerca de 7 horas, ontem, na Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) de Franco da Rocha, na Grande São Paulo.

O menor está na UI-30 (Unidade de Internação) 30, onde ocorreu a rebelião, segundo a Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social.

A secretaria informou ainda que Batoré passou a ser um dos líderes do motim após uma tentativa de resgate, mas não soube informar se ele agrediu reféns durante a rebelião.

O motim teve participação dos 320 menores infratores abrigados na UI-30.

Funcionário da Febem, Renato Feitosa, morreu. Pelo menos 37 pessoas ficaram feridas _sendo 25 funcionários e 12 internos, segundo o sindicato dos funcionários da instituição.

Batoré responde a processos por latrocínio, homicídio, tentativa de homicídio, formação de quadrilha, roubo e porte de arma.

Ele é acusado da autoria de 15 homicídios (incluindo o assassinato de um delegado de polícia), e de ter participado de cerca de 50 sequestros relâmpagos.

Desde sua primeira internação na Febem, em setembro de 97, o adolescente fugiu pelo menos sete vezes.

Na última, Batoré articulou seu próprio resgate, em 4 de dezembro do ano passado. Ele foi resgatado de dentro de uma perua da Febem, que o levava da fundação para a Vara da Infância e Juventude, no centro da capital paulista.

No dia 14 do mesmo mês, Batoré foi preso em um condomínio em Itatiba (90 km de São Paulo), onde estava com outras seis pessoas. Armado, ele resistiu à prisão, na qual participaram 32 policiais.

O adolescente disse à polícia que ligou de um telefone fixo da Febem para o tio Valmir da Silva Paulino, 28, para combinar a fuga, dizendo a data em que seria transportado, bem como o itinerário que percorreria.

Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, Batoré não era o alvo do resgate da quadrilha. O alvo seria um interno identificado como Clodoaldo.

Clique aqui para ler mais sobre a crise na Febem de SP
 

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