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12/03/2001
-
19h45
FABIANE LEITE
da Folha Online
Lucimar de Silva Souza e Antônio Manoel de Oliveira, dois ex-diretores da extinta Febem Imigrantes, acusados de irregularidades pelo Ministério Público em 1999, estão trabalhando na unidade de Franco da Rocha, segundo a promotora da Infância e Juventude Sueli Riviera.
Um monitor morreu ontem e 37 pessoas ficaram feridas durante uma tentativa de resgate seguida de rebelião em Franco da Rocha.
Em 99, a Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude de São Paulo conseguiu uma liminar que afastou judicialmente o então presidente da Febem, Eduardo Alberto Domingues, o diretor do Quadrilátero da Imigrantes, Souza, e os diretores das unidades AP1 e AP6, respectivamente Oliveira e Geraldo José do Nascimento.
O processo em que foi feito o pedido de liminar _depois cassada pelo Tribunal de Justiça, segundo a promotoria _ denunciava que o então presidente e os diretores estariam desrespeitando o Estatuto da Criança e do Adolescente por causa de irregularidades na unidade Imigrantes.
Entre as irregularidades estariam a permissão de superlotação, falta de higiene e tratamento médico para os internos.
A Febem Imigrantes acabou sendo desativada após fuga no local em 1999.
A promotora, uma das que esteve ontem em Franco da Rocha, diz que ficou surpresa ao encontrar os diretores no local.
"Se vejo o mesmo diretor, é a mesma dinâmica. Você chega a uma conclusão triste, de que teremos novas rebeliões", afirmou durante entrevista coletiva à tarde.
A reportagem ainda não conseguiu falar com representantes da Febem.
Ex-diretores acusados de irregularidades continuam na Febem
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da Folha Online
Lucimar de Silva Souza e Antônio Manoel de Oliveira, dois ex-diretores da extinta Febem Imigrantes, acusados de irregularidades pelo Ministério Público em 1999, estão trabalhando na unidade de Franco da Rocha, segundo a promotora da Infância e Juventude Sueli Riviera.
Um monitor morreu ontem e 37 pessoas ficaram feridas durante uma tentativa de resgate seguida de rebelião em Franco da Rocha.
Em 99, a Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude de São Paulo conseguiu uma liminar que afastou judicialmente o então presidente da Febem, Eduardo Alberto Domingues, o diretor do Quadrilátero da Imigrantes, Souza, e os diretores das unidades AP1 e AP6, respectivamente Oliveira e Geraldo José do Nascimento.
O processo em que foi feito o pedido de liminar _depois cassada pelo Tribunal de Justiça, segundo a promotoria _ denunciava que o então presidente e os diretores estariam desrespeitando o Estatuto da Criança e do Adolescente por causa de irregularidades na unidade Imigrantes.
Entre as irregularidades estariam a permissão de superlotação, falta de higiene e tratamento médico para os internos.
A Febem Imigrantes acabou sendo desativada após fuga no local em 1999.
A promotora, uma das que esteve ontem em Franco da Rocha, diz que ficou surpresa ao encontrar os diretores no local.
"Se vejo o mesmo diretor, é a mesma dinâmica. Você chega a uma conclusão triste, de que teremos novas rebeliões", afirmou durante entrevista coletiva à tarde.
A reportagem ainda não conseguiu falar com representantes da Febem.
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