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13/03/2001
-
18h24
FABIANE LEITE
da Folha Online
O vereador Salim Curiati (PPB) entrou hoje com um pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), com assinatura de um total de vinte parlamentares, para apurar possíveis irregularidades nos contratos emergenciais firmados pela Prefeitura de São Paulo.
O objetivo do vereador é que sejam apuradas principalmente denúncias se a empresa Construban, contratada emergencialmente para efetuar serviços de limpeza na zona sul de São Paulo, estaria sendo favorecida pela prefeitura na gestão Marta Suplicy (PT).
Há denúncia de que, em outras cidades administradas pelo PT, a Construban teria enriquecido por meio de contratos emergenciais.
Um dos sócios da empresa é um ex-militante do PT, Ubiratan Sebastião de Carvalho. Ele não foi localizado pela Folha Online até o momento.
O pedido de CPI terá de entrar em uma fila de outros requerimentos de CPIs feitos por vereadores. Isso porque já estão instauradas cinco CPIs na Câmara, número máximo previsto de comissões pelas regras do órgão.
O vereador Carlos Apolinário (PMDB) entrou com requerimento para convocar o secretário de Implementação das Subprefeituras, Arlindo Chinaglia, e o secretário de Infra-Estrutura Urbana, Walter Rasmunssen, para dar explicações sobre os contratos.
"A prefeitura sequer lançou o edital empurrando a licitação (para novos contratos de limpeza)", afirmou Curiati. "Enquanto isso a Construban continua trabalhando. Queremos verificar se há alguma irregularidade, algum favorecimento", disse o vereador.
O líder do governo na Câmara, José Mentor (PT), afirmou que considera "desnecessária" a CPI se o pedido tiver relação com as denúncias de favorecimento em outras prefeituras petistas. "Estamos falando da Câmara Municipal de São Paulo." Para o líder, teria de haver um fato específico em São Paulo para haver a apuração.
Mentor afirmou que as suspeitas em outras cidades devem ser apuradas neste locais. Ele disse que não há dúvidas sobre o contrato com a Construban feito em São Paulo e que não há problemas no fato da empresa pertencer também a um ex-militante do partido. "Quantos empresários não são políticos?", questionou.
Vereador pede CPI sobre contratos do lixo em São Paulo
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da Folha Online
O vereador Salim Curiati (PPB) entrou hoje com um pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), com assinatura de um total de vinte parlamentares, para apurar possíveis irregularidades nos contratos emergenciais firmados pela Prefeitura de São Paulo.
O objetivo do vereador é que sejam apuradas principalmente denúncias se a empresa Construban, contratada emergencialmente para efetuar serviços de limpeza na zona sul de São Paulo, estaria sendo favorecida pela prefeitura na gestão Marta Suplicy (PT).
Há denúncia de que, em outras cidades administradas pelo PT, a Construban teria enriquecido por meio de contratos emergenciais.
Um dos sócios da empresa é um ex-militante do PT, Ubiratan Sebastião de Carvalho. Ele não foi localizado pela Folha Online até o momento.
O pedido de CPI terá de entrar em uma fila de outros requerimentos de CPIs feitos por vereadores. Isso porque já estão instauradas cinco CPIs na Câmara, número máximo previsto de comissões pelas regras do órgão.
O vereador Carlos Apolinário (PMDB) entrou com requerimento para convocar o secretário de Implementação das Subprefeituras, Arlindo Chinaglia, e o secretário de Infra-Estrutura Urbana, Walter Rasmunssen, para dar explicações sobre os contratos.
"A prefeitura sequer lançou o edital empurrando a licitação (para novos contratos de limpeza)", afirmou Curiati. "Enquanto isso a Construban continua trabalhando. Queremos verificar se há alguma irregularidade, algum favorecimento", disse o vereador.
O líder do governo na Câmara, José Mentor (PT), afirmou que considera "desnecessária" a CPI se o pedido tiver relação com as denúncias de favorecimento em outras prefeituras petistas. "Estamos falando da Câmara Municipal de São Paulo." Para o líder, teria de haver um fato específico em São Paulo para haver a apuração.
Mentor afirmou que as suspeitas em outras cidades devem ser apuradas neste locais. Ele disse que não há dúvidas sobre o contrato com a Construban feito em São Paulo e que não há problemas no fato da empresa pertencer também a um ex-militante do partido. "Quantos empresários não são políticos?", questionou.
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