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14/03/2001
-
20h48
SÉRGIO DÁVILA, de Nova York
da Folha de S.Paulo
O brasileiro conhecido como Daniel Oliveira, 26, foi condenado ontem pela Justiça de Nova York à prisão perpétua sem direito a condicional pelo assassinato de duas pessoas em 1997.
Daniel Oliveira também usa o nome José Mário Carvalho Quevedo e tem outros pseudônimos.
Seu advogado, Robert Reyes, disse à Folha que vai recorrer da sentença, de duas penas de prisão perpétua pelos assassinatos mais 50 anos de cadeia pelo roubo às vítimas. Oliveira está e deve continuar na penitenciária municipal de Rikers Island, em Nova York.
Para o juiz Charles Tejada, do Tribunal do Condado de Nova York, que comandou o julgamento, o histórico do condenado não oferecia qualquer circunstância que pudesse suavizar as penas ou mesmo permitir que a possibilidade de liberdade condicional fosse levada em conta.
Segundo informações do Consulado brasileiro em Nova York, a família de Daniel Oliveira mora no Rio de Janeiro, bancou a sua defesa e já sabe da sentença.
Ele é o primeiro e único brasileiro condenado à prisão perpétua no Estado de Nova York. O consulado não soube dizer se há outros condenados à prisão perpétua nos EUA. A população carcerária do país é de 10 milhões de pessoas, a maior do mundo.
Ambos os assassinatos foram cometidos em 1997, na cidade de Nova York. A primeira vítima foi Angel Roman, 51 anos, encontrado em seu apartamento no dia 12 de março de 1997 com os pés e as mãos amarrados e morto com duas facadas no peito.
A outra era Roger Brooks, 58 anos, então maître do restaurante italiano Barbetta, na rua 46, também esfaqueado no seu apartamento em 30 de agosto de 1997.
Segundo a acusação e o veredito do júri, roubo foi a causa dos dois crimes. As duas vítimas eram homossexuais, e Oliveira seria amante deles. Os dois homens tiveram seus cartões de crédito roubados, que depois teriam sido usados por Oliveira para comprar comida, jóias e roupas.
Segundo informações do jornal "The New York Post" à época, Daniel Oliveira teria dito em seus depoimentos que era sustentado por seus amantes, trabalhando como garoto de programa.
Segundo presentes, Oliveira não esboçou qualquer reação ao ouvir a sentença optou por não pedir clemência, como faculta a lei norte-americana.
Brasileiro é condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos
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da Folha de S.Paulo
O brasileiro conhecido como Daniel Oliveira, 26, foi condenado ontem pela Justiça de Nova York à prisão perpétua sem direito a condicional pelo assassinato de duas pessoas em 1997.
Daniel Oliveira também usa o nome José Mário Carvalho Quevedo e tem outros pseudônimos.
Seu advogado, Robert Reyes, disse à Folha que vai recorrer da sentença, de duas penas de prisão perpétua pelos assassinatos mais 50 anos de cadeia pelo roubo às vítimas. Oliveira está e deve continuar na penitenciária municipal de Rikers Island, em Nova York.
Para o juiz Charles Tejada, do Tribunal do Condado de Nova York, que comandou o julgamento, o histórico do condenado não oferecia qualquer circunstância que pudesse suavizar as penas ou mesmo permitir que a possibilidade de liberdade condicional fosse levada em conta.
Segundo informações do Consulado brasileiro em Nova York, a família de Daniel Oliveira mora no Rio de Janeiro, bancou a sua defesa e já sabe da sentença.
Ele é o primeiro e único brasileiro condenado à prisão perpétua no Estado de Nova York. O consulado não soube dizer se há outros condenados à prisão perpétua nos EUA. A população carcerária do país é de 10 milhões de pessoas, a maior do mundo.
Ambos os assassinatos foram cometidos em 1997, na cidade de Nova York. A primeira vítima foi Angel Roman, 51 anos, encontrado em seu apartamento no dia 12 de março de 1997 com os pés e as mãos amarrados e morto com duas facadas no peito.
A outra era Roger Brooks, 58 anos, então maître do restaurante italiano Barbetta, na rua 46, também esfaqueado no seu apartamento em 30 de agosto de 1997.
Segundo a acusação e o veredito do júri, roubo foi a causa dos dois crimes. As duas vítimas eram homossexuais, e Oliveira seria amante deles. Os dois homens tiveram seus cartões de crédito roubados, que depois teriam sido usados por Oliveira para comprar comida, jóias e roupas.
Segundo informações do jornal "The New York Post" à época, Daniel Oliveira teria dito em seus depoimentos que era sustentado por seus amantes, trabalhando como garoto de programa.
Segundo presentes, Oliveira não esboçou qualquer reação ao ouvir a sentença optou por não pedir clemência, como faculta a lei norte-americana.
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