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16/03/2001
-
11h23
FABIANE LEITE
da Folha Online
A Petrobras estuda realizar uma injeção de polímeros dentro dos flutuadores da plataforma marítima P-36, que corre o risco de afundar, para tentar salvar a estrutura.
O polímero é um composto químico (aglomerado de moléculas básicas) com várias utilidades. No caso caso plataforma, poderá preencher os flutuadores que estão com rupturas.
A substância é usada tanto no revestimento de foguetes espaciais como no teflon das frigideiras, em produtos de beleza e também em polidores de carros, por exemplo.
Como os flutuadores têm rupturas, não é possível injetar ar. Um tipo de isopor, por exemplo, é um material leve que preencheria o espaço.
A informação sobre o uso dessa substância na P-36 foi dada pelo engenheiro aposentado Fernando Siqueira, presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras, que esteve em contato com setores da empresa envolvidos na recuperação da estrutura.
Três explosões ontem abalaram os flutuadores da plataforma, mataram um funcionário e deixaram outro em estado grave. Nove estão desaparecidos.
A Petrobras anunciou hoje que a plataforma, que custou US$ 356 milhões e é a maior do mundo, continua afundando, apesar de ter parado de inclinar. "Felizmente diminuiu a velocidade de inclinação, mas se nada for feito, a plataforma vai afundar", afirmou Siqueira.
O local onde está a estrutura tem 1.360 metros de profundidade. Caso a plataforma afunde, 1,5 milhão de litros de óleo podem vazar no mar.
O engenheiro afirmou ter recebido informação de que, devido à inclinação, a água bate no convés da plataforma, o que causa mais esforços na estrutura.
Outras alternativas são estudadas pela empresa, como a colocação de novos flutuadores, o que seria mais demorado.
Leia especial sobre as explosões na plataforma da Petrobras
Petrobras estuda injeção de substâncias para salvar plataforma
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da Folha Online
A Petrobras estuda realizar uma injeção de polímeros dentro dos flutuadores da plataforma marítima P-36, que corre o risco de afundar, para tentar salvar a estrutura.
O polímero é um composto químico (aglomerado de moléculas básicas) com várias utilidades. No caso caso plataforma, poderá preencher os flutuadores que estão com rupturas.
A substância é usada tanto no revestimento de foguetes espaciais como no teflon das frigideiras, em produtos de beleza e também em polidores de carros, por exemplo.
Como os flutuadores têm rupturas, não é possível injetar ar. Um tipo de isopor, por exemplo, é um material leve que preencheria o espaço.
A informação sobre o uso dessa substância na P-36 foi dada pelo engenheiro aposentado Fernando Siqueira, presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras, que esteve em contato com setores da empresa envolvidos na recuperação da estrutura.
Três explosões ontem abalaram os flutuadores da plataforma, mataram um funcionário e deixaram outro em estado grave. Nove estão desaparecidos.
A Petrobras anunciou hoje que a plataforma, que custou US$ 356 milhões e é a maior do mundo, continua afundando, apesar de ter parado de inclinar. "Felizmente diminuiu a velocidade de inclinação, mas se nada for feito, a plataforma vai afundar", afirmou Siqueira.
O local onde está a estrutura tem 1.360 metros de profundidade. Caso a plataforma afunde, 1,5 milhão de litros de óleo podem vazar no mar.
O engenheiro afirmou ter recebido informação de que, devido à inclinação, a água bate no convés da plataforma, o que causa mais esforços na estrutura.
Outras alternativas são estudadas pela empresa, como a colocação de novos flutuadores, o que seria mais demorado.
Leia especial sobre as explosões na plataforma da Petrobras
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