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17/03/2001
-
17h08
da France Presse, no Rio de Janeiro
A Petrobras já tem montado um plano de emergência para evitar um desastre ecológico no eventual afundamento da plataforma P-36, que ainda contém 1,5 milhão de litros de petróleo, informou neste sábado a empresa ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente).
Neste sábado, o coordenador do Ibama no Estado do Rio de Janeiro, Carlos Henrique Abreu Mendes, se reuniu com o presidente da estatal, Henri Philippe Reichstul, que lhe apresentou detalhes sobre como a empresa se prepara para evitar um desastre caso a P-36 afunda.
Reichstul informou que a plataforma P-36 contém, nas tubulações que ainda a conectam aos poços no fundo do mar _a 1.360 metros de profundidade_ aproximadamente 1,5 milhão de litros de óleo. Os poços no fundo do mar foram vedados pelos técnicos da Petrobras.
A Petrobras já posicionou oito embarcações especializadas em torno da plataforma, num raio de 500 metros, e lançou duas enormes barreiras flutuantes para recolher o petróleo e impedir sua dispersão no caso de afundamento. No total, as oito embarcações possuem capacidade para recolher 2,2 milhões de litros de óleo.
Outra medida é a aplicação do chamado "combate químico", no qual os peritos aplicam produtos dispersantes sobre o óleo que eventualmente seja derramado. Esses produtos químicos fazem com que o petróleo se precipite e lentamente se deposite no fundo marinho.
De qualquer forma, a melhor forma de evitar um desastre ambiental será evitar que a plataforma afunde, e para isso a Petrobras está agindo para retirar a água que invadiu um dos flutuadores, onde ocorreram as explosões.
Este sábado, Reichstul foi informado pelos peritos que trabalham na zona do acidente que a plataforma continua afundando embora não tão rapidamente, aproximadamente a um ritmo de menos de meio metro a cada seis horas, embora tenha estimado que a situação continua sendo grave.
Já o perito em estruturas oceânicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Segen Stefen, disse à imprensa que é preciso com urgência um estudo sobre as conseqüências do impacto do acidente no fundo marinho.
Na quinta-feira, três explosões numa das colunas de apoio da plataforma (a maior do mundo no tipo) deixou uma pessoa morta, um ferido gravíssimo e nove desaparecidos. A estrutura, perigosamente inclinada, afunda lentamente no mar.
Leia mais notícias sobre o acidente na P-36
Petrobras define plano para evitar desastre ambiental
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A Petrobras já tem montado um plano de emergência para evitar um desastre ecológico no eventual afundamento da plataforma P-36, que ainda contém 1,5 milhão de litros de petróleo, informou neste sábado a empresa ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente).
Neste sábado, o coordenador do Ibama no Estado do Rio de Janeiro, Carlos Henrique Abreu Mendes, se reuniu com o presidente da estatal, Henri Philippe Reichstul, que lhe apresentou detalhes sobre como a empresa se prepara para evitar um desastre caso a P-36 afunda.
Reichstul informou que a plataforma P-36 contém, nas tubulações que ainda a conectam aos poços no fundo do mar _a 1.360 metros de profundidade_ aproximadamente 1,5 milhão de litros de óleo. Os poços no fundo do mar foram vedados pelos técnicos da Petrobras.
A Petrobras já posicionou oito embarcações especializadas em torno da plataforma, num raio de 500 metros, e lançou duas enormes barreiras flutuantes para recolher o petróleo e impedir sua dispersão no caso de afundamento. No total, as oito embarcações possuem capacidade para recolher 2,2 milhões de litros de óleo.
Outra medida é a aplicação do chamado "combate químico", no qual os peritos aplicam produtos dispersantes sobre o óleo que eventualmente seja derramado. Esses produtos químicos fazem com que o petróleo se precipite e lentamente se deposite no fundo marinho.
De qualquer forma, a melhor forma de evitar um desastre ambiental será evitar que a plataforma afunde, e para isso a Petrobras está agindo para retirar a água que invadiu um dos flutuadores, onde ocorreram as explosões.
Este sábado, Reichstul foi informado pelos peritos que trabalham na zona do acidente que a plataforma continua afundando embora não tão rapidamente, aproximadamente a um ritmo de menos de meio metro a cada seis horas, embora tenha estimado que a situação continua sendo grave.
Já o perito em estruturas oceânicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Segen Stefen, disse à imprensa que é preciso com urgência um estudo sobre as conseqüências do impacto do acidente no fundo marinho.
Na quinta-feira, três explosões numa das colunas de apoio da plataforma (a maior do mundo no tipo) deixou uma pessoa morta, um ferido gravíssimo e nove desaparecidos. A estrutura, perigosamente inclinada, afunda lentamente no mar.
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