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20/03/2001
-
16h08
JOSÉ CARLOS JÚNIOR
da Folha Online, em São José dos Campos
A Polícia Civil de Potim (170 km de SP), no Vale do Paraíba, apreendeu no noite de ontem cerca de 120 mil litros de álcool combustível que estavam em quatro caminhões-tanque sem nota fiscal.
O produto estava sendo armazenado irregularmente em um depósito de pinga chamado Cana Brava, pertencente ao prefeito da cidade, João Benedito Angelieri (PSB).
Os caminhões, com placas de Adamantina e Paulínia, estavam no depósito fazendo o descarregamento do combustível quando a polícia chegou, após receber uma denúncia anônima. Segundo o depoimento de um dos motoristas à polícia, na semana passada, o depósito Cana Brava teria recebido outros 90 mil litros de álcool combustível, também sem nota fiscal.
Hoje, pela manhã, enquanto a polícia fazia o levantamento dos tanques que armazenavam combustível no depósito, um outro caminhão do Rio de Janeiro estava no local para comprar 30 mil litros do combustível sem nota.
O depósito de bebidas teria registro na Junta Comercial como empresa de transporte. O local funciona com uma distribuidora de combustível. O prefeito não quis comentar a apreensão. Angelieri cumpre seu segundo mandato no município após ser reeleito.
As DIGs (Delegacia de Investigações Gerais) da região têm investigado o aumento no número de roubo de cargas no Vale. Os caminhões-tanque são geralmente abandonados em Aparecida, Guaratinguetá e Potim, cidades vizinhas.
O delegado titular da DIG, Hélio Francisco Borges dos Santos, não quis dar entrevista por telefone, mas informou através de um investigador que ainda não há indícios de que o caso tenha conexão com os casos de roubo de cargas na região.
O prefeito Angelieri será investigado por sonegação fiscal, armazenamento ilegal de combustível. Há suspeitas de que o produto tenha sofrido adulteração. Ninguém foi preso.
Técnicos da ANP (Agência Nacional de Petróleo) estão no local vistoriando o combustível. O Corpo de Bombeiros também esteve no local e comprovou que não há segurança em caso de explosões ou incêndio.
Apreendidos 120 mil litros de álcool com prefeito de Potim (SP)
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da Folha Online, em São José dos Campos
A Polícia Civil de Potim (170 km de SP), no Vale do Paraíba, apreendeu no noite de ontem cerca de 120 mil litros de álcool combustível que estavam em quatro caminhões-tanque sem nota fiscal.
O produto estava sendo armazenado irregularmente em um depósito de pinga chamado Cana Brava, pertencente ao prefeito da cidade, João Benedito Angelieri (PSB).
Os caminhões, com placas de Adamantina e Paulínia, estavam no depósito fazendo o descarregamento do combustível quando a polícia chegou, após receber uma denúncia anônima. Segundo o depoimento de um dos motoristas à polícia, na semana passada, o depósito Cana Brava teria recebido outros 90 mil litros de álcool combustível, também sem nota fiscal.
Hoje, pela manhã, enquanto a polícia fazia o levantamento dos tanques que armazenavam combustível no depósito, um outro caminhão do Rio de Janeiro estava no local para comprar 30 mil litros do combustível sem nota.
O depósito de bebidas teria registro na Junta Comercial como empresa de transporte. O local funciona com uma distribuidora de combustível. O prefeito não quis comentar a apreensão. Angelieri cumpre seu segundo mandato no município após ser reeleito.
As DIGs (Delegacia de Investigações Gerais) da região têm investigado o aumento no número de roubo de cargas no Vale. Os caminhões-tanque são geralmente abandonados em Aparecida, Guaratinguetá e Potim, cidades vizinhas.
O delegado titular da DIG, Hélio Francisco Borges dos Santos, não quis dar entrevista por telefone, mas informou através de um investigador que ainda não há indícios de que o caso tenha conexão com os casos de roubo de cargas na região.
O prefeito Angelieri será investigado por sonegação fiscal, armazenamento ilegal de combustível. Há suspeitas de que o produto tenha sofrido adulteração. Ninguém foi preso.
Técnicos da ANP (Agência Nacional de Petróleo) estão no local vistoriando o combustível. O Corpo de Bombeiros também esteve no local e comprovou que não há segurança em caso de explosões ou incêndio.
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