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20/03/2001
-
17h42
FABIANE LEITE
da Folha Online
O secretário de Infra-Estrutura Urbana da Prefeitura de São Paulo, Walter Rasmussen Júnior, evitou responder perguntas que questionavam a moralidade de contratação emergencial da Construrban, empresa que tem como sócio Ubiratan Sebastião de Carvalho, um militante do PT, para serviços de limpeza na cidade.
Rasmussen responde há mais de três horas perguntas dos vereadores sobre os contratos de limpeza no plenário da Câmara Municipal depois de aceitar convite feito por requerimento pelo PT.
Questionado pelo líder do PMDB, Carlos Apolinário, sobre a diferença entre o contrato com a Construrban _ que o parlamentar chamou de "lixogate" _ e o "frangogate" _ como ficou conhecida compra de frango feita pela prefeitura, na administração de Paulo Maluf (PPB), de uma empresa da família do ex-prefeito_, Rasmussen Júnior evitou a resposta.
"Perguntas do tipo frangogate, lixogate, não vêm ao caso", afirmou o secretário. Ele destacou que os contratos de limpeza foram legais e que a prefeitura aumentou o número de empresas responsáveis pelo serviço, acabando com o "cartel do lixo".
Rasmussen Júnior afirmou ainda que não poderia "tirar empresas arbitrariamente" do fornecimento e negou que outras contratadas, a Vega e a Enterpa, que fizeram as maiores contribuições financeiras para a campanha do PT à prefeitura, tenham sido beneficiadas na escolha dos prestadores do serviço. "Não foi levado em consideração se contribuíram para a campanha", disse.
Rasmussen Júnior também negou ser amigo de Carvalho.
Para Apolinário, "o secretário não conseguiu responder no aspecto moral". "Não tem dúvida que houve má fé. O secretário não esclareceu quais são os critérios para a contratação dessas empresas" disse o vereador Salim Curiati (PPB), autor de pedido de CPI para investigar os contratos emergenciais.
Secretário de Marta evita falar em "moralidade" nos contratos do lixo
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da Folha Online
O secretário de Infra-Estrutura Urbana da Prefeitura de São Paulo, Walter Rasmussen Júnior, evitou responder perguntas que questionavam a moralidade de contratação emergencial da Construrban, empresa que tem como sócio Ubiratan Sebastião de Carvalho, um militante do PT, para serviços de limpeza na cidade.
Rasmussen responde há mais de três horas perguntas dos vereadores sobre os contratos de limpeza no plenário da Câmara Municipal depois de aceitar convite feito por requerimento pelo PT.
Questionado pelo líder do PMDB, Carlos Apolinário, sobre a diferença entre o contrato com a Construrban _ que o parlamentar chamou de "lixogate" _ e o "frangogate" _ como ficou conhecida compra de frango feita pela prefeitura, na administração de Paulo Maluf (PPB), de uma empresa da família do ex-prefeito_, Rasmussen Júnior evitou a resposta.
"Perguntas do tipo frangogate, lixogate, não vêm ao caso", afirmou o secretário. Ele destacou que os contratos de limpeza foram legais e que a prefeitura aumentou o número de empresas responsáveis pelo serviço, acabando com o "cartel do lixo".
Rasmussen Júnior afirmou ainda que não poderia "tirar empresas arbitrariamente" do fornecimento e negou que outras contratadas, a Vega e a Enterpa, que fizeram as maiores contribuições financeiras para a campanha do PT à prefeitura, tenham sido beneficiadas na escolha dos prestadores do serviço. "Não foi levado em consideração se contribuíram para a campanha", disse.
Rasmussen Júnior também negou ser amigo de Carvalho.
Para Apolinário, "o secretário não conseguiu responder no aspecto moral". "Não tem dúvida que houve má fé. O secretário não esclareceu quais são os critérios para a contratação dessas empresas" disse o vereador Salim Curiati (PPB), autor de pedido de CPI para investigar os contratos emergenciais.
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