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14/06/2000
-
23h23
LILIAN CHRISTOFOLETTI, da Folha de S.Paulo
A Anistia Internacional criticou nesta quarta-feira (14) a morte por asfixia do sequestrador que manteve dez reféns dentro de um ônibus na zona sul do Rio, na segunda-feira.
O sequestrador foi morto por policiais militares no trajeto entre o Jardim Botânico e o hospital Souza Aguiar (centro).
Para a representante da instituição no Brasil, Fiona Macaulay, essa é a possibilidade de o governo brasileiro se posicionar e mudar o histórico de impunidade do país. "Os policiais do Brasil estão longe de ser juízes e de determinar quem deve viver ou morrer".
Segundo ela, apesar do crime praticado pelo sequestrador, ele tinha direito à defesa na Justiça. "Quero ver se as autoridades brasileiras vão iniciar uma investigação para saber o que ocorreu dentro do carro da polícia. As pessoas são consideradas culpadas até que o processo termine na Justiça", afirmou Fiona.
Plano de Segurança
A representante da Anistia também criticou o Plano Nacional de Segurança, que está sendo elaborado pelo governo federal. Para Macaulay, "não adianta mudar a estrutura da instituição se os policiais continuarem agindo com a mesma truculência".
O plano, defendido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, prevê o repasse de verbas aos Estados com o objetivo de reestruturar o sistema penitenciário e de investir em segurança pública.
Para a Anistia Internacional, a maioria das ações violentas no Brasil poderia ser evitada. "Isso seria possível se a polícia fosse mais preparada."
Clique aqui para ler toda a cobertura do caso na página especial Pânico no Rio
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Anistia Internacional critica morte de sequestrador no Rio por asfixia
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A Anistia Internacional criticou nesta quarta-feira (14) a morte por asfixia do sequestrador que manteve dez reféns dentro de um ônibus na zona sul do Rio, na segunda-feira.
O sequestrador foi morto por policiais militares no trajeto entre o Jardim Botânico e o hospital Souza Aguiar (centro).
Para a representante da instituição no Brasil, Fiona Macaulay, essa é a possibilidade de o governo brasileiro se posicionar e mudar o histórico de impunidade do país. "Os policiais do Brasil estão longe de ser juízes e de determinar quem deve viver ou morrer".
Segundo ela, apesar do crime praticado pelo sequestrador, ele tinha direito à defesa na Justiça. "Quero ver se as autoridades brasileiras vão iniciar uma investigação para saber o que ocorreu dentro do carro da polícia. As pessoas são consideradas culpadas até que o processo termine na Justiça", afirmou Fiona.
Plano de Segurança
A representante da Anistia também criticou o Plano Nacional de Segurança, que está sendo elaborado pelo governo federal. Para Macaulay, "não adianta mudar a estrutura da instituição se os policiais continuarem agindo com a mesma truculência".
O plano, defendido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, prevê o repasse de verbas aos Estados com o objetivo de reestruturar o sistema penitenciário e de investir em segurança pública.
Para a Anistia Internacional, a maioria das ações violentas no Brasil poderia ser evitada. "Isso seria possível se a polícia fosse mais preparada."
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