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23/03/2001
-
22h20
da Folha Online
Veja a íntegra da nota da Petrobras sobre as conclusões da comissão de sindicância da Petrobras:
Acidente da plataforma P-36
Conclusões da Comissão de Sindicância
Assim que se confirmou, na manhã de quinta-feira, a existência de boletins que relatavam a existe de problemas na plataforma P-36, em dias imediatamente anteriores ao acidente, a alta direção da Petrobras adotou as seguintes providências:
1) O presidente da empresa prestou a informação aos membros da Comissão Externa da Câmara dos Deputados que investigam as causas do acidente da P-36;
2) O diretor de Exploração & Produção (E&P) da Petrobras , José Coutinho Barbosa, deu entrevista coletiva a respeito dos fatos.
3) O presidente Phillippe Reichstul criou, às 19 horas e 45 minutos do mesmo dia, uma comissão para investigar, no prazo de 24 horas, especificamente o que teria levado os responsáveis pela operação da plataforma a não informar aos seus superiores que sabiam da existência de problemas num sistema conhecido como "vent atmosférico" da plataforma. A comissão foi integrada pelos diretores José Coutinho Barbosa, de E&P, Albano de Sousa Gonçalves, de Abastecimento, e Antônio Luís Menezes, de Serviços, e pelo consultor jurídico Fernando Reis.
4) A comissão ouviu, ainda na noite da quinta-feira, os empregados Hélio Galvão de Menezes, chefe da plataforma em alto mar, Ciaromildo de Covas Santos, chefe da plataforma em terra e Carlos Eduardo Sardenberg Bellot, gerente geral da Unidade de Negócios da Bacia de Campos. Na manhã de hoje, foi ouvido o empregado Paulo Viana, que substituiu, no dia 14, o empregado Hélio Galvão de Menezes na chefia da P-36.
5) A comissão de sindicância entregou o relatório final ao presidente Phillipe Reichstul às 19h50 de hoje. Foram as seguintes as suas conclusões:
"A ação do gerente geral da Unidade de Negócios da Bacia de Campos não informando à alta administração da companhia o conteúdo dos BDPs dos dias 12, 13 e 14 de março corrente, embora prejudicial à transparência da comunicação da Petrobras, foi considerada aceitável diante das circunstâncias que se apresentavam. Não há indícios de dolo ou de omissão deliberada de informação.
A ação adotada no sentido de bloquear o acesso aos BDPs, retirando-os da rede interna de comunicação, foi decorrência de sindicância constituída em 19 de março para determinar as causada do evento".
Embora não tenha recebido a missão de apurar as causas do acidente, a comissão recomendou que "o problema e a solução provisória adotada sejam aprofundados devidamente por parte da comissão de sindicância constituída em 19 de março de 2001 para apurar as causas do acidente".
A Petrobras reitera que esta comissão, cujos trabalhos foram encerrados hoje, tratou apenas de falta de informação à alta direção da empresa sobre a existência de problemas na plataforma P-36. A comissão que apura as causas do acidente concluirá no próximo dia 20 de abril os seus trabalhos, baseados em toda a documentação sobre a plataforma, no seu livro de bordo e em depoimentos dos empregados que estavam embarcados no momento do acidente. A comissão é integrada por empregados da empresa, um professor do Coppe/UFRJ e um representante da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) eleito pelos trabalhadores. Todas as hipóteses continuarão a ser analisadas, inclusive a do "vent atmosférico". A partir das conclusões q que chegar esta comissão, serão estabelecidas, então, as responsabilidades pelo acidente.
Petrobras
23 de março de 2001
Veja a íntegra das conclusões da comissão de sindicância da Petrobras
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Veja a íntegra da nota da Petrobras sobre as conclusões da comissão de sindicância da Petrobras:
Acidente da plataforma P-36
Conclusões da Comissão de Sindicância
Assim que se confirmou, na manhã de quinta-feira, a existência de boletins que relatavam a existe de problemas na plataforma P-36, em dias imediatamente anteriores ao acidente, a alta direção da Petrobras adotou as seguintes providências:
"A ação do gerente geral da Unidade de Negócios da Bacia de Campos não informando à alta administração da companhia o conteúdo dos BDPs dos dias 12, 13 e 14 de março corrente, embora prejudicial à transparência da comunicação da Petrobras, foi considerada aceitável diante das circunstâncias que se apresentavam. Não há indícios de dolo ou de omissão deliberada de informação.
A ação adotada no sentido de bloquear o acesso aos BDPs, retirando-os da rede interna de comunicação, foi decorrência de sindicância constituída em 19 de março para determinar as causada do evento".
Embora não tenha recebido a missão de apurar as causas do acidente, a comissão recomendou que "o problema e a solução provisória adotada sejam aprofundados devidamente por parte da comissão de sindicância constituída em 19 de março de 2001 para apurar as causas do acidente".
A Petrobras reitera que esta comissão, cujos trabalhos foram encerrados hoje, tratou apenas de falta de informação à alta direção da empresa sobre a existência de problemas na plataforma P-36. A comissão que apura as causas do acidente concluirá no próximo dia 20 de abril os seus trabalhos, baseados em toda a documentação sobre a plataforma, no seu livro de bordo e em depoimentos dos empregados que estavam embarcados no momento do acidente. A comissão é integrada por empregados da empresa, um professor do Coppe/UFRJ e um representante da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) eleito pelos trabalhadores. Todas as hipóteses continuarão a ser analisadas, inclusive a do "vent atmosférico". A partir das conclusões q que chegar esta comissão, serão estabelecidas, então, as responsabilidades pelo acidente.
Petrobras
23 de março de 2001
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