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29/03/2001
-
15h48
MILENA BUOSI
da Folha Online
Integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) assassinaram dois detentos rivais durante rebelião que durou cerca de 13 horas na penitenciária de Ribeirão Preto. Os presos foram decapitados, tiveram as mãos cortadas e o coração arrancado. Outras três pessoas ficaram feridas.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, os mortos foram identificados como Carlos Alberto Almeida Teixeira e Luciano Rodrigues Souza. Eles pertenceriam às facções rivais CRBC (Comando Revolucionário Brasileiro da Criminalidade) e CDL (Comando Democrático da Liberdade), respectivamente.
A cabeça de Teixeira estava a prêmio na semana passada e valia R$ 100 mil para quem conseguisse matá-lo.
O motim começou por volta das 19h30 de ontem, quando agentes penitenciários descobriram um túnel que estava sendo cavado no pavilhão 2. Segundo a secretaria, os agentes perceberam a saída de água suja em uma cela, por causa do túnel.
Os presos fizeram três agentes como reféns e destruíram parte das instalações do presídio. Por volta da 0h30, um agente foi libertado.
Cerca de 60 homens da PM de Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo) chegaram a entrar no presídio e lançar bombas de efeito moral, segundo a secretaria. Informações não confirmadas dão conta de que teria ocorrido troca de tiros no presídio.
O motim terminou nesta manhã, após negociação entre a direção da penitenciária, a Polícia Militar e os presos. Nem a secretaria nem a PM souberam informar se a tropa de choque está realizando uma revista no local.
A penitenciária abriga 812 presos, mas tem capacidade para 792.
Leia especial sobre presídios
PCC mata rivais durante motim em Ribeirão Preto
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da Folha Online
Integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) assassinaram dois detentos rivais durante rebelião que durou cerca de 13 horas na penitenciária de Ribeirão Preto. Os presos foram decapitados, tiveram as mãos cortadas e o coração arrancado. Outras três pessoas ficaram feridas.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, os mortos foram identificados como Carlos Alberto Almeida Teixeira e Luciano Rodrigues Souza. Eles pertenceriam às facções rivais CRBC (Comando Revolucionário Brasileiro da Criminalidade) e CDL (Comando Democrático da Liberdade), respectivamente.
A cabeça de Teixeira estava a prêmio na semana passada e valia R$ 100 mil para quem conseguisse matá-lo.
O motim começou por volta das 19h30 de ontem, quando agentes penitenciários descobriram um túnel que estava sendo cavado no pavilhão 2. Segundo a secretaria, os agentes perceberam a saída de água suja em uma cela, por causa do túnel.
Os presos fizeram três agentes como reféns e destruíram parte das instalações do presídio. Por volta da 0h30, um agente foi libertado.
Cerca de 60 homens da PM de Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo) chegaram a entrar no presídio e lançar bombas de efeito moral, segundo a secretaria. Informações não confirmadas dão conta de que teria ocorrido troca de tiros no presídio.
O motim terminou nesta manhã, após negociação entre a direção da penitenciária, a Polícia Militar e os presos. Nem a secretaria nem a PM souberam informar se a tropa de choque está realizando uma revista no local.
A penitenciária abriga 812 presos, mas tem capacidade para 792.
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