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15/06/2000
-
22h02
da Sucursal do Rio
O secretário de Segurança Pública do Rio, Josias Quintal, negou que os policiais acusados de matar por asfixia o sequestrador Sandro do Nascimento tenham tentado invadir o necrotério do hospital Souza Aguiar ou pressionado o médico plantonista para mudar o boletim de emergência.
"Que apareça esse médico e cumpra sua consciência cívica, pois a Corregedoria esteve no Souza Aguiar e a diretora negou qualquer incidente naquela noite", disse, ao ser perguntado se tinha acionado um coronel para resolver o incidente no hospital.
A Folha apurou ontem que os policiais do Bope foram surpreendidos com a ausência de tiros no corpo do sequestrador no boletim de emergência, pressionaram o médico para que o laudo fosse refeito e ameaçaram invadir o necrotério.
Segundo funcionários, o chefe do plantão ligou para a diretora do Souza Aguiar, Maria Emília Amaral, que acionou o secretário municipal de Saúde, que teria apelado ao prefeito Luiz Paulo Conde. Este ligou para a Secretaria de Segurança, que enviou um coronel para serenar os ânimos.
As autoridades mantiveram o silêncio sobre o caso. A exemplo da diretora do hospital, a assessoria do secretário municipal de Saúde, Ronaldo Gazolla, informou que não existia uma posição oficial sobre o assunto.
Ao ser perguntado pela reportagem da Folha, se havia telefonado para o secretário de Segurança pedindo uma solução para o impasse no Souza Aguiar, o prefeito não negou nem confirmou.
"Não tenho conhecimento desse assunto. Não quero 'fazer marola' em cima disso, pois pode parecer que estou me aproveitando", afirmou o prefeito.
A titular da 15ª Delegacia de Polícia, Martha Rocha, adiou para a próxima semana os depoimentos do médico plantonista que atestou a morte do sequestrador e do detetive da 4ª DP, Ronaldo Mendes, que foi o primeiro a receber o corpo no hospital.
Depois do caso do ônibus 174, qual seria a melhor solução para evitar cenas como aquelas? Vote
Clique aqui para ler toda a cobertura do caso na página especial Pânico no Rio
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Secretário de Segurança do Rio nega pressão em hospital
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O secretário de Segurança Pública do Rio, Josias Quintal, negou que os policiais acusados de matar por asfixia o sequestrador Sandro do Nascimento tenham tentado invadir o necrotério do hospital Souza Aguiar ou pressionado o médico plantonista para mudar o boletim de emergência.
"Que apareça esse médico e cumpra sua consciência cívica, pois a Corregedoria esteve no Souza Aguiar e a diretora negou qualquer incidente naquela noite", disse, ao ser perguntado se tinha acionado um coronel para resolver o incidente no hospital.
A Folha apurou ontem que os policiais do Bope foram surpreendidos com a ausência de tiros no corpo do sequestrador no boletim de emergência, pressionaram o médico para que o laudo fosse refeito e ameaçaram invadir o necrotério.
Segundo funcionários, o chefe do plantão ligou para a diretora do Souza Aguiar, Maria Emília Amaral, que acionou o secretário municipal de Saúde, que teria apelado ao prefeito Luiz Paulo Conde. Este ligou para a Secretaria de Segurança, que enviou um coronel para serenar os ânimos.
As autoridades mantiveram o silêncio sobre o caso. A exemplo da diretora do hospital, a assessoria do secretário municipal de Saúde, Ronaldo Gazolla, informou que não existia uma posição oficial sobre o assunto.
Ao ser perguntado pela reportagem da Folha, se havia telefonado para o secretário de Segurança pedindo uma solução para o impasse no Souza Aguiar, o prefeito não negou nem confirmou.
"Não tenho conhecimento desse assunto. Não quero 'fazer marola' em cima disso, pois pode parecer que estou me aproveitando", afirmou o prefeito.
A titular da 15ª Delegacia de Polícia, Martha Rocha, adiou para a próxima semana os depoimentos do médico plantonista que atestou a morte do sequestrador e do detetive da 4ª DP, Ronaldo Mendes, que foi o primeiro a receber o corpo no hospital.
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