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05/04/2001
-
11h48
MILENA BUOSI
da Folha Online
Cerca de 60% dos agentes penitenciários do Estado de São Paulo aderiram à greve iniciada à 0h de hoje, segundo o sindicato da categoria. Pelo menos 25 dos 74 presídios estão paralisados.
Segundo Iara Aparecida de Paula Santos, uma das diretoras do sindicato, aderiram à greve agentes dos presídios do complexo do Carandiru, Guarulhos, São Vicente, Campinas, Hortolândia, Marília, Avaré, São José do Rio Preto, Araraquara, Vale do Paraíba e Assis.
A Secretaria da Administração Penitenciária não confirmou a informação. Ainda não há um balanço oficial das unidades onde o serviço foi paralisado. Não foram registrados tumultos em nenhum presídio, segundo a secretaria.
De acordo com Iara, novos presídios podem aderir à greve no decorrer do dia. A greve é por tempo indeterminado. "Vamos esperar o secretário (Nagashi Furukawa) nos chamar para negociar", disse.
Durante a greve estão mantidos apenas serviços básicos como alimentação, saúde e cumprimento de alvarás de soltura. A determinação do sindicato é a de que os funcionários entrem nas unidades prisionais, batam ponto mas não executem seus trabalhos.
Não estão sendo recebidas visitas, "jumbo" (comida levada pelos familiares), advogados e integrantes de igrejas.
Reivindicações
Entre as reivindicações dos funcionários estão reajuste salarial, redução da jornada de trabalho, aposentadoria especial após 25 anos de serviço, plano de carreira, instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do sistema prisional e a contratação de 5.000 novos agentes.
A categoria reivindica ainda a implementação de penas alternativas, redução da população carcerária da Casa de Detenção e da Penitenciária do Estado, além da instalação de equipamentos de segurança nos presídios.
A maioria das reivindicações depende de decisões da Assembléia Legislativa, do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do Judiciário.
Greve atinge 60% dos agentes penitenciários, diz sindicato
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da Folha Online
Cerca de 60% dos agentes penitenciários do Estado de São Paulo aderiram à greve iniciada à 0h de hoje, segundo o sindicato da categoria. Pelo menos 25 dos 74 presídios estão paralisados.
Segundo Iara Aparecida de Paula Santos, uma das diretoras do sindicato, aderiram à greve agentes dos presídios do complexo do Carandiru, Guarulhos, São Vicente, Campinas, Hortolândia, Marília, Avaré, São José do Rio Preto, Araraquara, Vale do Paraíba e Assis.
A Secretaria da Administração Penitenciária não confirmou a informação. Ainda não há um balanço oficial das unidades onde o serviço foi paralisado. Não foram registrados tumultos em nenhum presídio, segundo a secretaria.
De acordo com Iara, novos presídios podem aderir à greve no decorrer do dia. A greve é por tempo indeterminado. "Vamos esperar o secretário (Nagashi Furukawa) nos chamar para negociar", disse.
Durante a greve estão mantidos apenas serviços básicos como alimentação, saúde e cumprimento de alvarás de soltura. A determinação do sindicato é a de que os funcionários entrem nas unidades prisionais, batam ponto mas não executem seus trabalhos.
Não estão sendo recebidas visitas, "jumbo" (comida levada pelos familiares), advogados e integrantes de igrejas.
Reivindicações
Entre as reivindicações dos funcionários estão reajuste salarial, redução da jornada de trabalho, aposentadoria especial após 25 anos de serviço, plano de carreira, instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do sistema prisional e a contratação de 5.000 novos agentes.
A categoria reivindica ainda a implementação de penas alternativas, redução da população carcerária da Casa de Detenção e da Penitenciária do Estado, além da instalação de equipamentos de segurança nos presídios.
A maioria das reivindicações depende de decisões da Assembléia Legislativa, do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do Judiciário.
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