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06/04/2001
-
04h49
CLAUDIO LIZA JUNIOR e MAURÍCIO SIMIONATO, da Folha Campinas
A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do Roubo de Cargas decidiu ontem, em Campinas (99 km de São Paulo), que vai convocar a direção fiscal da ANP (Agência Nacional do Petróleo) para explicar o número recorde de postos que vendem combustível adulterado no país.
De acordo com o deputado federal Pompeo de Mattos (PDT-RS), São Paulo possui cerca de mil postos "frios" (que vendem produto ilegal). O número corresponde a 12,5% dos estabelecimentos irregulares de venda de combustível instalados no país.
O deputado foi informado de que há cerca de 8.000 postos clandestinos em todo o Brasil.
Segundo o presidente da CPMI, senador Romeu Tuma (PFL-SP), a entrega de cargas de combustível adulterado sem nota fiscal feita por grandes distribuidoras nos postos do Estado deve ser amplamente investigada.
"Um ponto a ser questionado pela comissão é o do controle, pela ANP, da venda de solventes, geralmente utilizados para adulteração de combustível", disse Tuma.
Quebra de sigilos
A comissão pediu a prisão preventiva e a quebra dos sigilos telefônico, fiscal e bancário do dono da distribuidora de combustível Petroforte, Ari Natalino da Silva, que não compareceu para depor.
Silva já havia sido convocado para depor na CPI do Narcotráfico, mas não compareceu.
Outras 14 pessoas ligadas ao empresário, a maioria sócias de empresas distribuidoras, também não atenderam a convocação e tiveram suas prisões e quebras de sigilo decretadas.
O proprietário da Petroforte, que seria ouvido ontem pela comissão, responde a 50 processos de crimes como receptação, falsidade ideológica e sonegação.
A principal unidade de distribuição da empresa fica no município de Paulínia (126 km da cidade de São Paulo).
ANP terá de explicar combustível adulterado em Campinas
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A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do Roubo de Cargas decidiu ontem, em Campinas (99 km de São Paulo), que vai convocar a direção fiscal da ANP (Agência Nacional do Petróleo) para explicar o número recorde de postos que vendem combustível adulterado no país.
De acordo com o deputado federal Pompeo de Mattos (PDT-RS), São Paulo possui cerca de mil postos "frios" (que vendem produto ilegal). O número corresponde a 12,5% dos estabelecimentos irregulares de venda de combustível instalados no país.
O deputado foi informado de que há cerca de 8.000 postos clandestinos em todo o Brasil.
Segundo o presidente da CPMI, senador Romeu Tuma (PFL-SP), a entrega de cargas de combustível adulterado sem nota fiscal feita por grandes distribuidoras nos postos do Estado deve ser amplamente investigada.
"Um ponto a ser questionado pela comissão é o do controle, pela ANP, da venda de solventes, geralmente utilizados para adulteração de combustível", disse Tuma.
Quebra de sigilos
A comissão pediu a prisão preventiva e a quebra dos sigilos telefônico, fiscal e bancário do dono da distribuidora de combustível Petroforte, Ari Natalino da Silva, que não compareceu para depor.
Silva já havia sido convocado para depor na CPI do Narcotráfico, mas não compareceu.
Outras 14 pessoas ligadas ao empresário, a maioria sócias de empresas distribuidoras, também não atenderam a convocação e tiveram suas prisões e quebras de sigilo decretadas.
O proprietário da Petroforte, que seria ouvido ontem pela comissão, responde a 50 processos de crimes como receptação, falsidade ideológica e sonegação.
A principal unidade de distribuição da empresa fica no município de Paulínia (126 km da cidade de São Paulo).
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