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08/04/2001 - 14h23

Segunda chacina em menos de 24 horas deixa 3 mortos

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do Agora

Três pessoas foram mortas em uma chacina na zona sul, quando iam para uma festa de casamento. Três acusados foram presos.

Esta foi a 13º chacina do ano na Grande São Paulo, com 51 assassinatos. Como na maioria dos casos, a o crime estaria relacionada ao tráfico de drogas.

Ontem de madrugada, uma outra chacina, no Jaçanã (zona norte), havia feito seis mortos.

O triplo homicídio aconteceu ontem à noite na rua Tijuapé, na favela do Jardim Caiçara, no Capão Redondo (zona sul).

Por volta das 22h30, Marcos Oliveira Soares, 28 anos, Hermano José da Silva, 55, Reginaldo Gomes Santos, 36, e outro homem de aproximadamente 30 anos, estavam se dirigindo até uma festa de casamento.

Oito homens encapuzados saíram de uma viela, carregando um metralhadora, espingarda calibre, revólveres e pistolas.

O bando encurralou os quatro amigos e começou a dar diversos disparos. Minutos depois, algum morador da favela ligou para a polícia e avisou sobre o crime.

PMs da Força Tática do 1º Batalhão foram até o local e socorreram os baleados. Todos foram levados até o pronto-socorro do hospital Campo Limpo.

No entanto, Soares, Silva e Santos acabaram morrendo. O homem que ainda não foi identificado está internado em estado grave.

Em patrulhamento pela favela, os policiais conseguiram prender, em locais diferentes, Josemar Ribeiro dos Santos, 19, Abimael de Oliveira Júnior, 25, e Rodrigo Odilon Rosa, 19.

Santos portava uma pistola calibre 9 milímetros e um revólver 38. Júnior estava com uma espingarda calibre 12 e uma identidade falsa com o nome de Emerson Dantas da Silva Cordeiro.

Rosa foi detido em um córrego com uma pistola calibre 9 milímetros. Em uma viela próxima ao local da matança, os PMs encontraram no chão uma metralhadora, um carregador de fuzil e dois capuzes.

Os três detidos foram conduzidos até o 47º DP (Capão Redondo) e presos em flagrante por homicídio, tentativa de homicídio e formação de quadrilha pelo delegado Célio Luiz Ferreira.

De acordo com a polícia, o crime estaria relacionado com o tráfico de drogas. Os matadores seriam liderados por um traficante conhecido como Fernandinho, que estaria expandindo sua influência pelo Capão Redondo.
 

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