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16/06/2000
-
22h34
CAMILA TOSELLO, da Folha de S.Paulo
Os três professores presos após o confronto com o governador do Estado, Mário Covas, na praça da República no último dia 1º de junho, foram libertados nesta sexta-feira (16).
Com base em um pedido do Ministério Público, o Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais) determinou hoje o relaxamento do flagrante dos professores.
Um oficial de Justiça levou o alvará de soltura ao 13º DP (Casa Verde), por volta das 21h. Alguns minutos depois eles foram soltos.
Cansaço
Após 16 dias na prisão _sob as acusações de lesão corporal, danos ao patrimônio público, desacato e resistência_ Marcos Menin, 31, Cláudio Augusto da Rocha, 34, e Cleosmire Gonçalves dos Santos, 37, estavam abatidos e aparentavam cansaço.
Eles não quiseram falar com a imprensa, mas o professor de geografia Menin, chegou a mencionar que estava acompanhando o processo pelo rádio e aguardava com ansiedade ser solto. O professor ligou para a noiva assim que foi solto.
Santos e Rocha disseram estar muito cansados e pediram para falar com a imprensa em um outro momento. "De posse do auto da prisão em flagrante, o Ministério Público concluiu que muitas diligências seriam necessárias para iniciar a ação penal. E que, se os professores continuassem presos, isso traria um constrangimento ilegal", afirmou o advogado do Departamento Jurídico da Apeoesp (sindicato dos professores), César Rodrigues Pimentel.
Relaxamento
O Ministério Público pediu, com base nessa ilegalidade, o relaxamento do flagrante.
O Departamento Jurídico da Apeoesp, que acompanhou o inquérito desde o início, informou que a prisão dos professores foi política e arbitrária.
Segundo a Apeoesp, os três são réus primários e os advogados do sindicato estão apurando várias irregularidades na conduta da polícia em relação à prisão e ao inquérito.
Os professores foram mantidos no 13º DP porque, como ainda havia greve, eles representariam um perigo para a ordem pública.
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Professores presos em confronto com Covas são libertados
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Os três professores presos após o confronto com o governador do Estado, Mário Covas, na praça da República no último dia 1º de junho, foram libertados nesta sexta-feira (16).
Com base em um pedido do Ministério Público, o Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais) determinou hoje o relaxamento do flagrante dos professores.
Um oficial de Justiça levou o alvará de soltura ao 13º DP (Casa Verde), por volta das 21h. Alguns minutos depois eles foram soltos.
Cansaço
Após 16 dias na prisão _sob as acusações de lesão corporal, danos ao patrimônio público, desacato e resistência_ Marcos Menin, 31, Cláudio Augusto da Rocha, 34, e Cleosmire Gonçalves dos Santos, 37, estavam abatidos e aparentavam cansaço.
Eles não quiseram falar com a imprensa, mas o professor de geografia Menin, chegou a mencionar que estava acompanhando o processo pelo rádio e aguardava com ansiedade ser solto. O professor ligou para a noiva assim que foi solto.
Santos e Rocha disseram estar muito cansados e pediram para falar com a imprensa em um outro momento. "De posse do auto da prisão em flagrante, o Ministério Público concluiu que muitas diligências seriam necessárias para iniciar a ação penal. E que, se os professores continuassem presos, isso traria um constrangimento ilegal", afirmou o advogado do Departamento Jurídico da Apeoesp (sindicato dos professores), César Rodrigues Pimentel.
Relaxamento
O Ministério Público pediu, com base nessa ilegalidade, o relaxamento do flagrante.
O Departamento Jurídico da Apeoesp, que acompanhou o inquérito desde o início, informou que a prisão dos professores foi política e arbitrária.
Segundo a Apeoesp, os três são réus primários e os advogados do sindicato estão apurando várias irregularidades na conduta da polícia em relação à prisão e ao inquérito.
Os professores foram mantidos no 13º DP porque, como ainda havia greve, eles representariam um perigo para a ordem pública.
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