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13/04/2001
-
15h19
MILENA BUOSI
da Folha Online
Em plena Sexta-Feira Santa os detentos rebelados do Presídio de Carumbé, em Cuiabá, realizaram um churrasco na hora do almoço. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o churrasco ocorreu no pátio do presídio. Os detentos teriam usado carne levada por familiares e armazenadas em freezers que existem em algumas celas, já que a alimentação e a energia foram suspensas.
A rebelião já dura cerca de 24 horas. Familiares dos detentos e 4 agentes penitenciários são mantidos como reféns. Entre os familiares estão 107 mulheres, 7 homens e aproximadamente 50 crianças. Não há informação de feridos.
O tenente-coronel da PM Antônio Moraes e o deputado estadual Gilney Viana (PT), da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa estão negociando com o rebelados.
Eles exigem revisão de penas e a saída do comandante da PM do presídio, Major Faria, e do diretor do presídio, Elpídio Onofre Claro, que assumiu o cargo há cerca de 20 dias, segundo a Secretaria da Segurança.
A secretaria informou que o governo não irá transferir o comandante da PM nem o diretor.
Um dos líderes da rebelião é José Carlos do Nascimento, o 'JC', que seria integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que liderou a megarrebelião em 29 unidades prisionais de São Paulo em 18 de fevereiro.
JC foi transferido de um presídio do Paraná para Curitiba há cerca de três meses. Segundo a secretaria, ele é goiano e tem condenações no Paraná e em Goiás.
Anteontem a polícia frustrou a fuga de JC e de outros presos com a descoberta de um túnel que estava sendo escavado.
O presídio abriga 386 presos, mas tem capacidade para 260.
Presos rebelados fazem churrasco em plena Sexta-Feira Santa
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da Folha Online
Em plena Sexta-Feira Santa os detentos rebelados do Presídio de Carumbé, em Cuiabá, realizaram um churrasco na hora do almoço. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o churrasco ocorreu no pátio do presídio. Os detentos teriam usado carne levada por familiares e armazenadas em freezers que existem em algumas celas, já que a alimentação e a energia foram suspensas.
A rebelião já dura cerca de 24 horas. Familiares dos detentos e 4 agentes penitenciários são mantidos como reféns. Entre os familiares estão 107 mulheres, 7 homens e aproximadamente 50 crianças. Não há informação de feridos.
O tenente-coronel da PM Antônio Moraes e o deputado estadual Gilney Viana (PT), da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa estão negociando com o rebelados.
Eles exigem revisão de penas e a saída do comandante da PM do presídio, Major Faria, e do diretor do presídio, Elpídio Onofre Claro, que assumiu o cargo há cerca de 20 dias, segundo a Secretaria da Segurança.
A secretaria informou que o governo não irá transferir o comandante da PM nem o diretor.
Um dos líderes da rebelião é José Carlos do Nascimento, o 'JC', que seria integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que liderou a megarrebelião em 29 unidades prisionais de São Paulo em 18 de fevereiro.
JC foi transferido de um presídio do Paraná para Curitiba há cerca de três meses. Segundo a secretaria, ele é goiano e tem condenações no Paraná e em Goiás.
Anteontem a polícia frustrou a fuga de JC e de outros presos com a descoberta de um túnel que estava sendo escavado.
O presídio abriga 386 presos, mas tem capacidade para 260.
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