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14/04/2001
-
11h41
MILENA BUOSI
da Folha Online
Os detentos da Penitenciária Regional de Carumbé, em Cuiabá, não se manifestaram hoje sobre a rebelião, criando um impasse com a PM. Cerca de 150 familiares e 4 agentes penitenciários são mantidos como reféns. Não há informação de feridos.
A retomada das negociações estava prevista para as 9h local (10h em Brasília). No entanto, os presos não apresentaram até o momento nenhuma nova exigência.
"Eles não se manifestaram até agora", disse o tenente-coronel Antônio Moraes, responsável pela negociação com os rebelados.
Os rebelados exigem revisão de penas e a saída do comandante da PM de guarda externa dos presídios de Cuiabá, Major Osmar Lino Faria, e do diretor do presídio, Elpídio Onofre Claro, que assumiu o cargo há cerca de 20 dias.
O governo informou que não irá transferir o diretor e o major. "Seria o desmantelamento do poder público, se aceitássemos isso", disse o tenente-coronel Evandro Medeiros, assessor de comunicação da PM.
De acordo com ele, a Justiça já informou que não problemas em relação às penas do detentos. "O juiz da Vara das Execuções Penais disse que as penas estão em dia e que muitos presos ainda têm anos para cumprir. Quem tinha de ser libertado já foi", disse Medeiros.
Na tarde de ontem, a PM propôs aos rebelados a retomada do fornecimento de alimentação e energia em troca da liberação dos reféns, o que não foi aceito pelos presos. Na hora do almoço, em plena Sexta-Feira Santa, os rebelados fizeram um churrasco.
"Os familiares são coniventes. Eles já tinham combinado de levar uma maior quantidade de mantimentos para os presos", disse Medeiros.
Presos não se manifestam e criam impasse em Cuiabá
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da Folha Online
Os detentos da Penitenciária Regional de Carumbé, em Cuiabá, não se manifestaram hoje sobre a rebelião, criando um impasse com a PM. Cerca de 150 familiares e 4 agentes penitenciários são mantidos como reféns. Não há informação de feridos.
A retomada das negociações estava prevista para as 9h local (10h em Brasília). No entanto, os presos não apresentaram até o momento nenhuma nova exigência.
"Eles não se manifestaram até agora", disse o tenente-coronel Antônio Moraes, responsável pela negociação com os rebelados.
Os rebelados exigem revisão de penas e a saída do comandante da PM de guarda externa dos presídios de Cuiabá, Major Osmar Lino Faria, e do diretor do presídio, Elpídio Onofre Claro, que assumiu o cargo há cerca de 20 dias.
O governo informou que não irá transferir o diretor e o major. "Seria o desmantelamento do poder público, se aceitássemos isso", disse o tenente-coronel Evandro Medeiros, assessor de comunicação da PM.
De acordo com ele, a Justiça já informou que não problemas em relação às penas do detentos. "O juiz da Vara das Execuções Penais disse que as penas estão em dia e que muitos presos ainda têm anos para cumprir. Quem tinha de ser libertado já foi", disse Medeiros.
Na tarde de ontem, a PM propôs aos rebelados a retomada do fornecimento de alimentação e energia em troca da liberação dos reféns, o que não foi aceito pelos presos. Na hora do almoço, em plena Sexta-Feira Santa, os rebelados fizeram um churrasco.
"Os familiares são coniventes. Eles já tinham combinado de levar uma maior quantidade de mantimentos para os presos", disse Medeiros.
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