Publicidade
Publicidade
14/04/2001
-
18h29
JÚLIO CÉSAR BARROS
da Folha Online
Segundo o secretário de Segurança do Estado de São Paulo, Marco Vinício Petrelluzzi, houve "incompetência ou conivência" de funcionários do Cadeião de Pinheiros, de onde fugiram 123 presos na tarde de hoje.
Em entrevista coletiva concedida agora há pouco, Petreluzzi disse que, embora a ação ainda não esteja totalmente esclarecida, é "impossível que um grupo de 15 homens fortemente armados invada uma cadeia e ninguém consiga detê-los".
O secretário anunciou que haverá mudanças no esquema de segurança do cadeião. Mesmo não aunciando quais serão as mudanças, Petrelluzzi disse que não atingirão a diretoria do estabelecimento. "Não serão mudanças divulgadas pela imprensa, mas tomadas internamente", afirmou o secretário.
Petrelluzzi não quis associar a fuga a uma ação do PCC (Primeiro Comando da Capital, grupo de presos que assumiu a autoria da megarebelião ocorrida no mês passado, no Estado de São Paulo), mas também não descartou a hipótese.
Neste momento a polícia realiza uma operação "pente fino", para averiguar a presença de armas e outros objetos ilegais no cadeião. A polícia já havia feito uma recontagem no local, que determinou a ausência de 123 dos 822 detentos no estabelecimento.
A secretaria informou também que a polícia montou um esquema nas proximidades do cadeião para resgatar os fugitivos. Petrelluzzi, no entanto, disse desconhecer o número exato de presos resgatados até o momento.
Fuga
O secretário afirmou que o grupo de 15 a 20 homens fortemente armados, que entrou no local por volta das 13h30, vestidos com o uniforme do GOE (Grupo de Operações Especiais da polícia civil), tinham como objetivo libertar apenas alguns detentos.
Os homens chegaram em três carros e dominaram os funcionários do cadeião três. Eles fizeram cinco reféns, mas os liberaram na fuga. Houve troca de tiros, mas ninguém saiu ferido. Na ação, o grupo abriu as portas das celas, o que provocou a fuga em massa. A secretaria informou ainda não saber quais seriam os alvos do resgate.
Os presos saíram pela porta da frente do cadeião. Na fuga, eles se valeram de veículos que passavam pela marginal Pinheiros.
A Polícia Militar disse que também havia a informação de que os detentos se valeram de caminhões e até ônibus para fugir. Segundo o tenente, 30 viaturas da PM participaram das buscas aos fugitivos.
Os detentos que não conseguiram fugir iniciaram uma rebelião, que logo foi controlada. Alguns dos fugitivos foram recapturados depois que pularam no rio Pinheiros.
Petrelluzzi diz que conivência de funcionários colaborou para fuga em SP
Publicidade
da Folha Online
Segundo o secretário de Segurança do Estado de São Paulo, Marco Vinício Petrelluzzi, houve "incompetência ou conivência" de funcionários do Cadeião de Pinheiros, de onde fugiram 123 presos na tarde de hoje.
Em entrevista coletiva concedida agora há pouco, Petreluzzi disse que, embora a ação ainda não esteja totalmente esclarecida, é "impossível que um grupo de 15 homens fortemente armados invada uma cadeia e ninguém consiga detê-los".
O secretário anunciou que haverá mudanças no esquema de segurança do cadeião. Mesmo não aunciando quais serão as mudanças, Petrelluzzi disse que não atingirão a diretoria do estabelecimento. "Não serão mudanças divulgadas pela imprensa, mas tomadas internamente", afirmou o secretário.
Petrelluzzi não quis associar a fuga a uma ação do PCC (Primeiro Comando da Capital, grupo de presos que assumiu a autoria da megarebelião ocorrida no mês passado, no Estado de São Paulo), mas também não descartou a hipótese.
Neste momento a polícia realiza uma operação "pente fino", para averiguar a presença de armas e outros objetos ilegais no cadeião. A polícia já havia feito uma recontagem no local, que determinou a ausência de 123 dos 822 detentos no estabelecimento.
A secretaria informou também que a polícia montou um esquema nas proximidades do cadeião para resgatar os fugitivos. Petrelluzzi, no entanto, disse desconhecer o número exato de presos resgatados até o momento.
Fuga
O secretário afirmou que o grupo de 15 a 20 homens fortemente armados, que entrou no local por volta das 13h30, vestidos com o uniforme do GOE (Grupo de Operações Especiais da polícia civil), tinham como objetivo libertar apenas alguns detentos.
Os homens chegaram em três carros e dominaram os funcionários do cadeião três. Eles fizeram cinco reféns, mas os liberaram na fuga. Houve troca de tiros, mas ninguém saiu ferido. Na ação, o grupo abriu as portas das celas, o que provocou a fuga em massa. A secretaria informou ainda não saber quais seriam os alvos do resgate.
Os presos saíram pela porta da frente do cadeião. Na fuga, eles se valeram de veículos que passavam pela marginal Pinheiros.
A Polícia Militar disse que também havia a informação de que os detentos se valeram de caminhões e até ônibus para fugir. Segundo o tenente, 30 viaturas da PM participaram das buscas aos fugitivos.
Os detentos que não conseguiram fugir iniciaram uma rebelião, que logo foi controlada. Alguns dos fugitivos foram recapturados depois que pularam no rio Pinheiros.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice