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14/04/2001
-
18h41
CAMILO TOSCANO
da Folha Online
Os detentos rebelados do Presídio do Carumbé (Cuiabá, Mato Grosso) estão reunidos neste momento com um grupo de negociadores para encontrar uma solução para o motim - inciado há dois dias pelo presos.
O grupo de negociadores é formado pelo tenente-coronel Moraes, o coordenador do sistema penitenciário do Estado, coronel Martins Silva, e o deputado estadual Gilney Viana (PT). As informações são do capitão João Pereira da Silva, um dos policiais militares que estão no local.
Segundo o capitão, a rebelião parece caminhar para seu desfecho, embora não haja previsão de como pode ser o acordo entre os detentos e os negociadores.
O capitão confirmou a informação de que os rebelados ainda possuem estoque de comida suficiente para continuar o motim por mais alguns dias. Segundo ele, a estoque foi reforça na quinta-feira (12), quando os familiares trouxeram uma quantidade maior de alimentos para os presos.
Se comprovada a hipótese, a possibilidade de a rebelião ter sido planejada há algum tempo é grande.
Ao final do horário de visitas da quinta, os reclusos se recusaram a voltar para suas celas e mantiveram quatro carcereiros como reféns, além de 150 familiares (97 mulheres, 42 crianças e 7 homens).
Os detentos reivindicam a saída do diretor do presídio, Elpídio Onobre Claro, que está no cargo há um mês, além da revisão de penas, progressão de regime, melhoria na estrutura do presídio - saneamento básico e alimentação, principalmente.
O tenente-coronel Antônio Moraes, responsável pela segurança externa do presídio, disse que o detento João Carlos do Nascimento, o JC, que seria integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), foi quem liderou o motim. Ele e mais seis presos, armados com revólveres e pistolas, trancaram o portão de entrada da visita e anunciaram a rebelião.
Grupo de negociadores reúne-se com detentos em Cuiabá
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da Folha Online
Os detentos rebelados do Presídio do Carumbé (Cuiabá, Mato Grosso) estão reunidos neste momento com um grupo de negociadores para encontrar uma solução para o motim - inciado há dois dias pelo presos.
O grupo de negociadores é formado pelo tenente-coronel Moraes, o coordenador do sistema penitenciário do Estado, coronel Martins Silva, e o deputado estadual Gilney Viana (PT). As informações são do capitão João Pereira da Silva, um dos policiais militares que estão no local.
Segundo o capitão, a rebelião parece caminhar para seu desfecho, embora não haja previsão de como pode ser o acordo entre os detentos e os negociadores.
O capitão confirmou a informação de que os rebelados ainda possuem estoque de comida suficiente para continuar o motim por mais alguns dias. Segundo ele, a estoque foi reforça na quinta-feira (12), quando os familiares trouxeram uma quantidade maior de alimentos para os presos.
Se comprovada a hipótese, a possibilidade de a rebelião ter sido planejada há algum tempo é grande.
Ao final do horário de visitas da quinta, os reclusos se recusaram a voltar para suas celas e mantiveram quatro carcereiros como reféns, além de 150 familiares (97 mulheres, 42 crianças e 7 homens).
Os detentos reivindicam a saída do diretor do presídio, Elpídio Onobre Claro, que está no cargo há um mês, além da revisão de penas, progressão de regime, melhoria na estrutura do presídio - saneamento básico e alimentação, principalmente.
O tenente-coronel Antônio Moraes, responsável pela segurança externa do presídio, disse que o detento João Carlos do Nascimento, o JC, que seria integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), foi quem liderou o motim. Ele e mais seis presos, armados com revólveres e pistolas, trancaram o portão de entrada da visita e anunciaram a rebelião.
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