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15/04/2001
-
21h30
da Sucursal do Rio
O empresário Antenor Barbosa Lima, dono da casa em Búzios, a 190 km do Rio, onde foi assassinado, sexta-feira, o advogado Cláudio Lins, 57, disse ontem que não sabia que o amigo estava armado.
"Ele estava calmo, de bom humor e só falava em se encontrar com a mulher no Rio", disse Barbosa Lima. Lins era casado com Madeleine Saad, que hoje recebeu a solidariedade de amigos no restaurante Antoninos.
O empresário deve ser convocado amanhã pelo delegado responsável pelo caso, Renato Nunes da Silva, da 126ª DP (Cabo Frio), para depor. O delegado ouvirá também o depoimento de Eliana Amorim, mulher de Paulo Manoel Soares, 41, ex-caseiro do advogado em Búzios e autor dos três disparos contra ele.
Barbosa Lima afirma não ter nenhuma novidade para contar ao delegado: "Foi tudo muito rápido, e nossa preocupação na hora era proteger as crianças presentes".
Ele disse que falava ao telefone dentro da casa quando ouviu o primeiro disparo. Correu para fora e escutou ainda "três ou quatro tiros" antes de se deparar com o corpo do amigo: "Vi a poça de sangue e não tive coragem de olhar para o rosto do Cláudio".
Lins estava num almoço na casa de Barbosa Lima quando foi chamado à porta por Soares, que supostamente queria cobrar salários atrasados. O advogado, armado com uma pistola Glock 380, teria disparado um tiro contra o caseiro, ferindo-o na mandíbula. Soares reagiu e, na briga, teria feito os disparos que mataram o advogado. Depois, se entregou à polícia.
Eliana Amorim vai mostrar ao delegado dois bilhetes escritos pelo marido, que está hospitalizado e ainda não consegue falar. Em um deles, diz Eliana, está escrito "Foi o Cláudio. Foi o Cláudio. Conseguimos nos livrar dele".
Amigo diz que não sabia que empresário morto no Rio estava armado
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O empresário Antenor Barbosa Lima, dono da casa em Búzios, a 190 km do Rio, onde foi assassinado, sexta-feira, o advogado Cláudio Lins, 57, disse ontem que não sabia que o amigo estava armado.
"Ele estava calmo, de bom humor e só falava em se encontrar com a mulher no Rio", disse Barbosa Lima. Lins era casado com Madeleine Saad, que hoje recebeu a solidariedade de amigos no restaurante Antoninos.
O empresário deve ser convocado amanhã pelo delegado responsável pelo caso, Renato Nunes da Silva, da 126ª DP (Cabo Frio), para depor. O delegado ouvirá também o depoimento de Eliana Amorim, mulher de Paulo Manoel Soares, 41, ex-caseiro do advogado em Búzios e autor dos três disparos contra ele.
Barbosa Lima afirma não ter nenhuma novidade para contar ao delegado: "Foi tudo muito rápido, e nossa preocupação na hora era proteger as crianças presentes".
Ele disse que falava ao telefone dentro da casa quando ouviu o primeiro disparo. Correu para fora e escutou ainda "três ou quatro tiros" antes de se deparar com o corpo do amigo: "Vi a poça de sangue e não tive coragem de olhar para o rosto do Cláudio".
Lins estava num almoço na casa de Barbosa Lima quando foi chamado à porta por Soares, que supostamente queria cobrar salários atrasados. O advogado, armado com uma pistola Glock 380, teria disparado um tiro contra o caseiro, ferindo-o na mandíbula. Soares reagiu e, na briga, teria feito os disparos que mataram o advogado. Depois, se entregou à polícia.
Eliana Amorim vai mostrar ao delegado dois bilhetes escritos pelo marido, que está hospitalizado e ainda não consegue falar. Em um deles, diz Eliana, está escrito "Foi o Cláudio. Foi o Cláudio. Conseguimos nos livrar dele".
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