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19/06/2000
-
19h31
da Folha Online, em São Paulo
Os três professores presos em tumulto com o governador Mário Covas na praça da República no último dia 1º negaram tê-lo agredido e reclamaram do tratamento que receberam dos policias no dia da prisão.
Cleosmire Gonçalves dos Santos, Marcos Roberto Menin e Cláudio Augusto da Rocha falaram à imprensa nesta segunda-feira (19) pela primeira vez, desde que foram soltos.
Segundo Menin, no dia da detenção, eles foram mais maltratados do que durante os 16 dias de prisão.
"Um policial que ficou na mesma sala que eu disse que ia tornar minha vida um inferno", disse Cleosmire.
Os três professores negaram estar implicados nas agressões contra o governador. "Não agredi ninguém. Eu estava tentando conter ânimos de outros professores quando um policial me derrubou no chão e me prendeu", disse Rocha.
Os professores tiveram a prisão relaxada a pedido do Ministério Público na sexta-feira e afirmaram que voltariam as aulas hoje à noite.
Cleosmire, Menin e Rocha vão responder em liberdade a processo por lesão corporal, dano a patrimônio, desacato e resistência.
O advogado da Apeoesp (sindicato dos professores) alega que o flagrante teve irregularidades. Segundo ele, testemunhas favoráveis aos professores foram impedidas de entrar na delegacia.
No dia da prisão, depuseram apenas policiais e funcionários do governo que acompanhavam Covas, além dos detidos.
Suspensão
Um dos líderes do acampamento na praça da República, o professor Antônio Justino, o Tonhão, foi suspenso de sua escola, em Diadema, por 30 dias.
Além de Justino e dos três professores que ficaram presos, o professor Marco Mascarini, que agrediu Covas com uma bandeirada, também responderá processo administrativo que pode resultar em exoneração.
Nesta tarde, alguns professores da Apeoesp lançaram campanha contra "a perseguição aos grevistas."
A secretária Rose Neubauer não considerou precipitados os processos contra os professores, que ainda respondem a processo na Justiça.
"O processo administrativo não significa punição. Se ele provarem que não fizeram nada, nós encerramos a questão".
Leia mais sobre a greve no ensino público na Folha Online
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Professores presos em tumulto com Covas negam agressão
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Os três professores presos em tumulto com o governador Mário Covas na praça da República no último dia 1º negaram tê-lo agredido e reclamaram do tratamento que receberam dos policias no dia da prisão.
Cleosmire Gonçalves dos Santos, Marcos Roberto Menin e Cláudio Augusto da Rocha falaram à imprensa nesta segunda-feira (19) pela primeira vez, desde que foram soltos.
Segundo Menin, no dia da detenção, eles foram mais maltratados do que durante os 16 dias de prisão.
"Um policial que ficou na mesma sala que eu disse que ia tornar minha vida um inferno", disse Cleosmire.
Os três professores negaram estar implicados nas agressões contra o governador. "Não agredi ninguém. Eu estava tentando conter ânimos de outros professores quando um policial me derrubou no chão e me prendeu", disse Rocha.
Os professores tiveram a prisão relaxada a pedido do Ministério Público na sexta-feira e afirmaram que voltariam as aulas hoje à noite.
Cleosmire, Menin e Rocha vão responder em liberdade a processo por lesão corporal, dano a patrimônio, desacato e resistência.
O advogado da Apeoesp (sindicato dos professores) alega que o flagrante teve irregularidades. Segundo ele, testemunhas favoráveis aos professores foram impedidas de entrar na delegacia.
No dia da prisão, depuseram apenas policiais e funcionários do governo que acompanhavam Covas, além dos detidos.
Suspensão
Um dos líderes do acampamento na praça da República, o professor Antônio Justino, o Tonhão, foi suspenso de sua escola, em Diadema, por 30 dias.
Além de Justino e dos três professores que ficaram presos, o professor Marco Mascarini, que agrediu Covas com uma bandeirada, também responderá processo administrativo que pode resultar em exoneração.
Nesta tarde, alguns professores da Apeoesp lançaram campanha contra "a perseguição aos grevistas."
A secretária Rose Neubauer não considerou precipitados os processos contra os professores, que ainda respondem a processo na Justiça.
"O processo administrativo não significa punição. Se ele provarem que não fizeram nada, nós encerramos a questão".
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