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25/04/2001
-
08h38
MÁRIO TONOCCHI
da Folha Online, em Campinas
Uma rebelião-relâmpago entre aproximadamente 22h e 23h de ontem deixou dois detentos mortos e três agentes penitenciários feridos _sete foram feitos reféns_ no presídio Ataliba Nogueira, do Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia.
De acordo com a polícia, a rebelião foi uma forma de assassinar os dois detentos em uma briga entre as facções criminosas PCC (Primeiro Comando da Capital) e CDL (Comando Democrático da Liberdade).
Os agentes penitenciários do Ataliba Nogueira estão em protesto na porta do presídio agora pela manhã e não querem entrar para o trabalho enquanto a Polícia Militar não fizer uma vistoria completa.
De acordo com a Polícia Militar a rebelião começou com os presos colocando fogo em colchões. Pouco depois a cozinha foi invadida onde os presos conseguiram facas. Na confusão, segundo a polícia, pelo menos 20 homens fugiram. Nenhum foi recapturado até o momento.
A transferência dos dois homens mortos, possivelmente da organização CDL, do presídio de Franco da Rocha para Campinas (95 km de São Paulo) foi o estopim da revolta dos membros do PCC.
Morreram esfaqueados e queimados, de acordo com a Polícia Militar, os presidiários José Paulino de Sá e João Antônio Novais. Os corpos estão no necrotério da Setec (Serviços Técnicos Gerais), empresa municipal que cuida de enterros em Campinas.
O presídio Ataliba Nogueira integra o complexo que conta ainda com a Penitenciárias 1, 2 e 3, além do CDP (Centro de Detenção Provisória). O Ataliba Nogueira tem oito pavilhões com capacidade para 120 presos cada.
Esta é a terceira rebelião registrada nos últimos quatro dias na região. Os internos da Penitenciária 2 de Itirapina realizaram duas rebeliões entre a tarde de sábado e a noite de segunda-feira, que terminaram com a morte de quatro homens, todos degolados e carbonizados.
Rebelião-relâmpago deixa dois mortos em Campinas
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da Folha Online, em Campinas
Uma rebelião-relâmpago entre aproximadamente 22h e 23h de ontem deixou dois detentos mortos e três agentes penitenciários feridos _sete foram feitos reféns_ no presídio Ataliba Nogueira, do Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia.
De acordo com a polícia, a rebelião foi uma forma de assassinar os dois detentos em uma briga entre as facções criminosas PCC (Primeiro Comando da Capital) e CDL (Comando Democrático da Liberdade).
Os agentes penitenciários do Ataliba Nogueira estão em protesto na porta do presídio agora pela manhã e não querem entrar para o trabalho enquanto a Polícia Militar não fizer uma vistoria completa.
De acordo com a Polícia Militar a rebelião começou com os presos colocando fogo em colchões. Pouco depois a cozinha foi invadida onde os presos conseguiram facas. Na confusão, segundo a polícia, pelo menos 20 homens fugiram. Nenhum foi recapturado até o momento.
A transferência dos dois homens mortos, possivelmente da organização CDL, do presídio de Franco da Rocha para Campinas (95 km de São Paulo) foi o estopim da revolta dos membros do PCC.
Morreram esfaqueados e queimados, de acordo com a Polícia Militar, os presidiários José Paulino de Sá e João Antônio Novais. Os corpos estão no necrotério da Setec (Serviços Técnicos Gerais), empresa municipal que cuida de enterros em Campinas.
O presídio Ataliba Nogueira integra o complexo que conta ainda com a Penitenciárias 1, 2 e 3, além do CDP (Centro de Detenção Provisória). O Ataliba Nogueira tem oito pavilhões com capacidade para 120 presos cada.
Esta é a terceira rebelião registrada nos últimos quatro dias na região. Os internos da Penitenciária 2 de Itirapina realizaram duas rebeliões entre a tarde de sábado e a noite de segunda-feira, que terminaram com a morte de quatro homens, todos degolados e carbonizados.
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