Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
27/04/2001 - 14h57

Trabalhadores de obra são suspeitos de morte de secretária

Publicidade

FABIANE LEITE
da Folha Online

Homens que trabalhavam em uma obra na casa da secretária Márcia Lira, assassinada a facadas ontem à noite em sua casa, em Santa Tereza, região central do Rio, são os principais suspeitos do crime.

Márcia trabalhava para o deputado estadual Carlos Minc (PT), que atua na defesa dos Direitos Humanos. A filha da fonaudióloga, de 13 anos, também foi esfaqueada e está internada no Hospital Souza Aguiar.

O delegado Sérgio Fructuoso, do 7º DP, que atendeu inicialmente a ocorrência _depois transferida para a delegacia de Homicídios do Rio _ ouviu o ex-marido de Márcia e um filho da vítima, um rapaz de 15 anos, que estavam na casa. O delegado não forneceu os nomes das testemunhas.

O marido de Márcia foi encapuzado pelos assassinos e o filho, segundo o delegado, amarrado embaixo de uma cama. Os criminosos estariam bêbados _foram achadas garrafas de vodka e vinho vazias na casa _e teriam utilizado facões para atacar Márcia e a filha. O delegado disse que a polícia ainda não sabe o motivo do crime.

Um vizinho percebeu a movimentação estranha na casa e chamou a polícia

"A casa estava revirada e havia sangue por toda parte", afirmou o delegado. "Só não mataram o garoto por causa do vizinho."

Quando a polícia chegou, os assassinos chegaram a disparar tiros mas fugiram, disse o delegado.

O secretário de Segurança Pública do Rio, Josias Quintal, determinou a criação de uma força-tarefa das polícias Civil e Militar para solucionar o crime.

A assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio recebeu informação extra-oficial de que o carro utilizado pelos bandidos na fuga foi achado.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página