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28/04/2001
-
14h38
da Folha Online
Cerca de 150 moradores do bairro de Santa Teresa realizaram um protesto contra a morte da secretária da Assembléia Legislativa do Rio, Márcia Maria Lopes Coelho Lira, 43 anos.
Márcia foi estuprada e morta a facadas em sua casa na noite de quinta-feira passada, no bairro de Santa Teresa, zona central do Rio. A filha de Márcia, A.P., de 13 anos, também foi estuprada e esfaqueada e está hospitalizada em estado grave.
Na manifestação, a fala de uma amiga da filha de Márcia, Almina Manarino, emocionou a todos. Ela contou como foi o dia da amiga antes do ocorrido.
Também estava presente o deputado estadual (PT-RJ) Carlos Minc, que tinha a assessora como sua secretária de seu gabinete. Ele contou que os filhos de Márcia, A.P e P., de 15 anos, irão mudar-se para Florianópolis com o pai, Luís Paulo Castro Lira.
"Tem que haver uma nova cultura. Tem que colocar estes jovens para brilhar no esporte, na arte e não com o tráfico, com a cocaína", disse Minc, referindo-se aos acusados. O bairro de Santa Teresa é conhecido por sua tranquilide e assim como a maior parte dos bairros da cidade, divide espaço com favelas.
Os acusados pela morte de Márcia são Marcelo Melo Santos, preso ontem à noite e Alan Marques Costa, de 21 anos, que trabalhava como pedreiro na casa da assessora parlamentar.
"Santa Teresa ainda é mais um bairro do Rio que sofre com a violência. O poder público não mantém policiamento ostensivo no bairro. A fome, a desigualdade é o que gera a violência. O que faz a permanência da violência é a falta de policiamento", disse o músico Alberto Monteiro, 49 anos, morador do bairro há 45 anos.
Moradores de Santa Teresa protestam contra morte de secretária
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Cerca de 150 moradores do bairro de Santa Teresa realizaram um protesto contra a morte da secretária da Assembléia Legislativa do Rio, Márcia Maria Lopes Coelho Lira, 43 anos.
Márcia foi estuprada e morta a facadas em sua casa na noite de quinta-feira passada, no bairro de Santa Teresa, zona central do Rio. A filha de Márcia, A.P., de 13 anos, também foi estuprada e esfaqueada e está hospitalizada em estado grave.
Na manifestação, a fala de uma amiga da filha de Márcia, Almina Manarino, emocionou a todos. Ela contou como foi o dia da amiga antes do ocorrido.
Também estava presente o deputado estadual (PT-RJ) Carlos Minc, que tinha a assessora como sua secretária de seu gabinete. Ele contou que os filhos de Márcia, A.P e P., de 15 anos, irão mudar-se para Florianópolis com o pai, Luís Paulo Castro Lira.
"Tem que haver uma nova cultura. Tem que colocar estes jovens para brilhar no esporte, na arte e não com o tráfico, com a cocaína", disse Minc, referindo-se aos acusados. O bairro de Santa Teresa é conhecido por sua tranquilide e assim como a maior parte dos bairros da cidade, divide espaço com favelas.
Os acusados pela morte de Márcia são Marcelo Melo Santos, preso ontem à noite e Alan Marques Costa, de 21 anos, que trabalhava como pedreiro na casa da assessora parlamentar.
"Santa Teresa ainda é mais um bairro do Rio que sofre com a violência. O poder público não mantém policiamento ostensivo no bairro. A fome, a desigualdade é o que gera a violência. O que faz a permanência da violência é a falta de policiamento", disse o músico Alberto Monteiro, 49 anos, morador do bairro há 45 anos.
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