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01/05/2001
-
18h13
DANIELA MENDES
SABRINA PETRY
da Folha de S.Paulo
O engenheiro Celso Maria Verçosa, marido da fonoaudióloga Márcia Maria Lopes Coelho Lira, 42, estuprada e assassinada a facadas na última quinta-feira, em Santa Teresa (centro do Rio), contestou hoje o depoimento do pedreiro Alan Marques Costa, 18, um dos suspeitos do crime.
Costa teria dito à polícia que não participou do estupro e assassinato de Márcia Lira e só esfaqueou a filha de 13 anos da fonoaudióloga porque o comparsa Marcelo Melo Gonçalves dos Santos, 37, que apareceu enforcado segunda-feira na prisão, o teria coagido com uma arma.
"O que ele fez é alta traição. Se o Alan não quisesse fazer aquilo teria é esfaqueado o Marcelo", disse Verçosa.
O engenheiro, que ontem defendeu a pena de morte para os criminosos, acha possível que eles tenham invadido sua casa já com a intenção de estuprar mãe e filha.
"Imaginar o que motivou essa barbaridade é impossível, mas eles escolheram a quinta-feira porque sabiam que eu não estaria em casa", disse, lembrando que Costa, preso na segunda-feira, sabia de toda a rotina da casa. O pedreiro trabalhava em obras na casa de Márcia Lira havia quatro meses.
Para o engenheiro, se os bandidos tivessem realmente a intenção de assaltar a casa teriam optado por agir no fim de semana, quando, geralmente, a família costumava estar fora.
Em seu depoimento à polícia, o pedreiro disse que Marcelo Santos seria o mandante do crime e que teria ameaçado matar sua família caso ele, que tinha a chave da casa, não participasse do assalto.
A mulher de Alan Costa, Edna, é filha do primeiro casamento da viúva de Santos, Erinalva, que entregou o marido à polícia ao saber do crime.
Preso na noite de sexta-feira, Santos havia dito, em seu depoimento à polícia, que Costa participou do estupro de mãe e filha.
A polícia pretende esclarecer as contradições entre as declarações dos dois suspeitos amanhã, quando o ex-marido de Márcia, Luís Paulo Castro Lira, que estava na casa na hora do crime, deve prestar depoimento. Ele foi amarrado pelos assaltantes, assim como o filho Marcelo, de 15 anos.
Marido de fonoaudióloga assassinada no Rio contesta suspeito
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SABRINA PETRY
da Folha de S.Paulo
O engenheiro Celso Maria Verçosa, marido da fonoaudióloga Márcia Maria Lopes Coelho Lira, 42, estuprada e assassinada a facadas na última quinta-feira, em Santa Teresa (centro do Rio), contestou hoje o depoimento do pedreiro Alan Marques Costa, 18, um dos suspeitos do crime.
Costa teria dito à polícia que não participou do estupro e assassinato de Márcia Lira e só esfaqueou a filha de 13 anos da fonoaudióloga porque o comparsa Marcelo Melo Gonçalves dos Santos, 37, que apareceu enforcado segunda-feira na prisão, o teria coagido com uma arma.
"O que ele fez é alta traição. Se o Alan não quisesse fazer aquilo teria é esfaqueado o Marcelo", disse Verçosa.
O engenheiro, que ontem defendeu a pena de morte para os criminosos, acha possível que eles tenham invadido sua casa já com a intenção de estuprar mãe e filha.
"Imaginar o que motivou essa barbaridade é impossível, mas eles escolheram a quinta-feira porque sabiam que eu não estaria em casa", disse, lembrando que Costa, preso na segunda-feira, sabia de toda a rotina da casa. O pedreiro trabalhava em obras na casa de Márcia Lira havia quatro meses.
Para o engenheiro, se os bandidos tivessem realmente a intenção de assaltar a casa teriam optado por agir no fim de semana, quando, geralmente, a família costumava estar fora.
Em seu depoimento à polícia, o pedreiro disse que Marcelo Santos seria o mandante do crime e que teria ameaçado matar sua família caso ele, que tinha a chave da casa, não participasse do assalto.
A mulher de Alan Costa, Edna, é filha do primeiro casamento da viúva de Santos, Erinalva, que entregou o marido à polícia ao saber do crime.
Preso na noite de sexta-feira, Santos havia dito, em seu depoimento à polícia, que Costa participou do estupro de mãe e filha.
A polícia pretende esclarecer as contradições entre as declarações dos dois suspeitos amanhã, quando o ex-marido de Márcia, Luís Paulo Castro Lira, que estava na casa na hora do crime, deve prestar depoimento. Ele foi amarrado pelos assaltantes, assim como o filho Marcelo, de 15 anos.
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