Publicidade
Publicidade
03/05/2001
-
17h10
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
da Agência Folha, em Porto Alegre
A Prefeitura de Porto Alegre adotou medidas para conter a violência no Centro da cidade. O Executivo municipal, a pedido da polícia, cassou o alvará de funcionamento de sete bares noturnos, onde vinham sendo registradas ocorrências policiais.
Até o final do ano, o Centro deverá ser vigiado por câmaras de vídeo colocadas em pontos estratégicos.
Em um dos bares lacrados, o Peter Pan, o motoboy Alexandro dos Santos, 24, foi morto domingo passado, gerando a depredação do local por seus companheiros. O segurança do bar, Neri da Silva, acusado do crime, se apresentou à polícia, alegando que atirou para cima, depois de motoboys terem disparado contra ele.
A política de segurança para o Centro será acompanhada por um conselho comunitário, formado por autoridades, Brigada Militar (a PM gaúcha) e sociedade civil. A área central, cujos moradores têm reclamado de insegurança, receberá reforço de soldados e mais carros de polícia.
O prefeito Tarso Genro (PT) disse que a política de segurança está aliada a uma preocupação com os direitos humanos. Ele estuda um anteprojeto para a criação de uma secretaria de direitos humanos. A prefeitura tem como consultor o antropólogo Luiz Eduardo Soares, que denunciou, em 1999, a existência de uma "banda podre'' na polícia do Rio de Janeiro.
Porto Alegre fecha bares noturnos para conter violência
Publicidade
da Agência Folha, em Porto Alegre
A Prefeitura de Porto Alegre adotou medidas para conter a violência no Centro da cidade. O Executivo municipal, a pedido da polícia, cassou o alvará de funcionamento de sete bares noturnos, onde vinham sendo registradas ocorrências policiais.
Até o final do ano, o Centro deverá ser vigiado por câmaras de vídeo colocadas em pontos estratégicos.
Em um dos bares lacrados, o Peter Pan, o motoboy Alexandro dos Santos, 24, foi morto domingo passado, gerando a depredação do local por seus companheiros. O segurança do bar, Neri da Silva, acusado do crime, se apresentou à polícia, alegando que atirou para cima, depois de motoboys terem disparado contra ele.
A política de segurança para o Centro será acompanhada por um conselho comunitário, formado por autoridades, Brigada Militar (a PM gaúcha) e sociedade civil. A área central, cujos moradores têm reclamado de insegurança, receberá reforço de soldados e mais carros de polícia.
O prefeito Tarso Genro (PT) disse que a política de segurança está aliada a uma preocupação com os direitos humanos. Ele estuda um anteprojeto para a criação de uma secretaria de direitos humanos. A prefeitura tem como consultor o antropólogo Luiz Eduardo Soares, que denunciou, em 1999, a existência de uma "banda podre'' na polícia do Rio de Janeiro.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice