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08/05/2001
-
14h24
MILENA BUOSI
da Folha Online
Uma quadrilha ligada ao PCC (Primeiro Comando da Capital), acusada de extorquir familiares de presos em troca de proteção, foi descoberta pela polícia de São Paulo. Dez pessoas _entre elas, cinco mulheres_ foram indiciadas por extorsão, ameaça e formação de quadrilha.
Em março, o preso R.S., 21, denunciou à polícia que sua família havia sido extorquida por integrantes do PCC.
Segundo ele, entre janeiro e fevereiro, sua família pagou R$ 12 mil à facção criminosa. A extorsão ocorreu no Pavilhão 9 da Casa de Detenção. O dinheiro foi depositado na conta de uma das indiciadas.
A delegada Elizabeth Sato, da Divisão de Proteção à Pessoa, que preside o inquérito (que tem cinco volumes), indiciou os presos Hélio Vicente da Silva, o Labamba, Tarcísio Nunes Muniz dos Santos, o Gigio, Reinaldo Damião dos Santos, Nadim Georges Hanna Awad Neto e Sílvio Gomes Pereira dos Santos, o Fantasma.
Foram indiciadas ainda Benedita Dias dos Santos, Roberta Cristina de Oliveira, Elizabeth da Conceição Melo, Jussara Maria da Silva e Maria Cristina Lima Souza.
O dinheiro foi depositado na conta bancária de Benedita, que é mãe de Reinaldo. Ela teve o sigilo bancário quebrado e a polícia encontrou R$ 29 mil em sua conta, segundo a delegada. Reinaldo, por sua vez, namora Roberta.
Segundo a polícia, Maria Cristina é mulher do preso Alcides Sérgio Delassari, o Blindado, um dos líderes do PCC. As outras mulheres também teriam ligação com criminosos.
R.S. foi condenado por roubo. Ele é réu primário e foi preso em novembro do ano passado. Por causa da denúncia, ele e alguns presos envolvidos com a extorsão foram transferidos para outras penitenciárias.
A delegada acredita que o esquema de extorsão dentro do presídio ocorra há cerca de dois anos. Segundo ela, a família de R.S, de classe média baixa, teve de retirar dinheiro da conta do avô do preso para pagar a quadrilha.
Denúncias de extorsão podem ser feitas pelo telefone 3311-3342. Segundo a polícia, a identidade do denunciante é mantida em sigilo.
Polícia descobre quadrilha ligada ao PCC que extorquia presos
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da Folha Online
Uma quadrilha ligada ao PCC (Primeiro Comando da Capital), acusada de extorquir familiares de presos em troca de proteção, foi descoberta pela polícia de São Paulo. Dez pessoas _entre elas, cinco mulheres_ foram indiciadas por extorsão, ameaça e formação de quadrilha.
Em março, o preso R.S., 21, denunciou à polícia que sua família havia sido extorquida por integrantes do PCC.
Segundo ele, entre janeiro e fevereiro, sua família pagou R$ 12 mil à facção criminosa. A extorsão ocorreu no Pavilhão 9 da Casa de Detenção. O dinheiro foi depositado na conta de uma das indiciadas.
A delegada Elizabeth Sato, da Divisão de Proteção à Pessoa, que preside o inquérito (que tem cinco volumes), indiciou os presos Hélio Vicente da Silva, o Labamba, Tarcísio Nunes Muniz dos Santos, o Gigio, Reinaldo Damião dos Santos, Nadim Georges Hanna Awad Neto e Sílvio Gomes Pereira dos Santos, o Fantasma.
Foram indiciadas ainda Benedita Dias dos Santos, Roberta Cristina de Oliveira, Elizabeth da Conceição Melo, Jussara Maria da Silva e Maria Cristina Lima Souza.
O dinheiro foi depositado na conta bancária de Benedita, que é mãe de Reinaldo. Ela teve o sigilo bancário quebrado e a polícia encontrou R$ 29 mil em sua conta, segundo a delegada. Reinaldo, por sua vez, namora Roberta.
Segundo a polícia, Maria Cristina é mulher do preso Alcides Sérgio Delassari, o Blindado, um dos líderes do PCC. As outras mulheres também teriam ligação com criminosos.
R.S. foi condenado por roubo. Ele é réu primário e foi preso em novembro do ano passado. Por causa da denúncia, ele e alguns presos envolvidos com a extorsão foram transferidos para outras penitenciárias.
A delegada acredita que o esquema de extorsão dentro do presídio ocorra há cerca de dois anos. Segundo ela, a família de R.S, de classe média baixa, teve de retirar dinheiro da conta do avô do preso para pagar a quadrilha.
Denúncias de extorsão podem ser feitas pelo telefone 3311-3342. Segundo a polícia, a identidade do denunciante é mantida em sigilo.
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