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08/05/2001
-
18h56
EDMILSON ZANETTI
da Agência Folha, em São José do Rio Preto
Sete assentados ligados ao MST foram presos acusados de torturar um homem e assassinar outro em um assentamento do Pontal do Paranapanema, no extremo oeste de São Paulo.
A Polícia Civil de Teodoro Sampaio (672 km a oeste de São Paulo) pediu a prisão preventiva dos sete e de outros dois que estão foragidos. Os nove são acusados de matar, a tiros, facadas e pauladas, Gilmar Santiago Reis, 43, e de torturar José Natércio dos Santos Sobrinho, 24.
Ambos eram suspeitos, pelo grupo, de ter furtado quatro bezerros dos irmãos Marco Antonio da Cruz, 31, e Laercio Ferreira da Cruz, 40. Todos os envolvidos moram no assentamento Água Branca, implantado pelo Itesp (Instituto de Terra do Estado de São Paulo) há três anos.
O corpo de Reis, desaparecido desde sexta-feira, foi encontrado hoje pela polícia em uma reserva florestal do assentamento. Estava enterrado de cabeça para baixo.
Sobrinho contou ao delegado de Teodoro Sampaio, Donato Farias de Oliveira, que foi torturado por mais de cinco horas para apontar o autor do furto. Para escapar de ser morto, teria confessado. Ele está sob proteção policial.
Segundo o delegado, os sete assentados presos confessaram os crimes, em interrogatório. Eles serão processados por homicídio qualificado, tortura e ocultação de cadáver. A polícia encontrou nas casas dos acusados um revólver calibre 38 e uma espingarda calibre 12.
Desde a madrugada as polícias Civil e Militar estão na caça de Marco Antonio da Conceição e Juberto Ferreira dos Santos, foragidos.
Márcio Barreto, coordenador do setor de direitos humanos do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no Estado de São Paulo, disse lamentar a prisão dos assentados. ''O pessoal que fez esse serviço é tudo gente boa, trabalhador.''
Polícia prende 7 do MST por tortura e morte em SP
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da Agência Folha, em São José do Rio Preto
Sete assentados ligados ao MST foram presos acusados de torturar um homem e assassinar outro em um assentamento do Pontal do Paranapanema, no extremo oeste de São Paulo.
A Polícia Civil de Teodoro Sampaio (672 km a oeste de São Paulo) pediu a prisão preventiva dos sete e de outros dois que estão foragidos. Os nove são acusados de matar, a tiros, facadas e pauladas, Gilmar Santiago Reis, 43, e de torturar José Natércio dos Santos Sobrinho, 24.
Ambos eram suspeitos, pelo grupo, de ter furtado quatro bezerros dos irmãos Marco Antonio da Cruz, 31, e Laercio Ferreira da Cruz, 40. Todos os envolvidos moram no assentamento Água Branca, implantado pelo Itesp (Instituto de Terra do Estado de São Paulo) há três anos.
O corpo de Reis, desaparecido desde sexta-feira, foi encontrado hoje pela polícia em uma reserva florestal do assentamento. Estava enterrado de cabeça para baixo.
Sobrinho contou ao delegado de Teodoro Sampaio, Donato Farias de Oliveira, que foi torturado por mais de cinco horas para apontar o autor do furto. Para escapar de ser morto, teria confessado. Ele está sob proteção policial.
Segundo o delegado, os sete assentados presos confessaram os crimes, em interrogatório. Eles serão processados por homicídio qualificado, tortura e ocultação de cadáver. A polícia encontrou nas casas dos acusados um revólver calibre 38 e uma espingarda calibre 12.
Desde a madrugada as polícias Civil e Militar estão na caça de Marco Antonio da Conceição e Juberto Ferreira dos Santos, foragidos.
Márcio Barreto, coordenador do setor de direitos humanos do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no Estado de São Paulo, disse lamentar a prisão dos assentados. ''O pessoal que fez esse serviço é tudo gente boa, trabalhador.''
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