Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/06/2000 - 21h30

Chove forte no reservatório de Guarapiranga

Publicidade

da Folha de S.Paulo
da Folha Online, em São Paulo

O CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência) da Prefeitura de São Paulo informa que, neste momento, chove forte em todo o reservatório da represa Guarapiranga.

Segundo o centro, ao mesmo tempo, um chuvisco fino é registrado no restante da cidade.

Nenhum ponto da cidade está sob estado de atenção.

Depois de mais de três meses de estiagem, choveu nesta terça-feira (20), por volta das 18h, em quase toda a capital.

Ainda segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), até as 19h, o maior índice de chuva acumulada havia sido registrado na região de Campo Limpo (zona sul de São Paulo), 12,8 milímetros.

Em Santo Amaro (zona sul) choveu seis milímetros e no Jabaquara (zona sudoeste da capital) o acumulado foi de 4 milímetros.

Os municípios de Santana do Parnaíba, Itapevi, Jandira, Cotia, Taboão da Serra e Embu (Grande São Paulo) e Santo André e São Bernardo, na região do ABC, também foram atingidos.

Das 18h30 às 18h50, o CGE chegou a decretar estado de atenção nas regiões da marginal Pinheiros e da rodovia Bandeirantes. Depois disso, a chuva ficou mais fraca, por causa do vento forte que dissipou as nuvens.

A CET (Central de Engenharia de Tráfego) disse que a chuva não afetou muito o trânsito, apesar de vários semáforos terem ficado apagados na zona norte e no Itaim. O pico no congestionamento foi de 124 km, às 19h.

A previsão para hoje é de chuva fraca pela manhã.

Estiagem

De acordo com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) o reservatório da represa Guarapiranga apresentava nesta terça-feira (20) apenas 35% de sua capacidade.

Em função do baixo nível da represa, desde o dia 1º de junho, 3 milhões de pessoas das zonas sul e sudoeste enfrentam racionamento de água. De acordo com o CGE, a chuva de hoje atingiu com mais força justamente essas duas regiões.

A Sabesp alega que o rodízio foi adotado por causa da estiagem e só a chuva poderia resolver o problema.

O déficit de chuva em cima da represa, que abastece cerca de 3 milhões de moradores das zonas sul e sudoeste da capital, é de cerca de 400 milímetros, desde outubro de 99.

Até o momento, não se sabe ainda até que ponto a chuva de hoje mudou o quadro de crise no abastecimento de água na Grande São Paulo.

A Sabesp pretende fazer uma medição do volume acumulado nas represas Guarapiranga e Pedro Beicht (sistema Alto Cotia) somente na manhã desta quarta-feira (21).

Poluição

Nesta terça-feira (20), ar foi considerado inadequado em 4 das 28 estações da Cetesb: Congonhas, Osasco, São Caetano e São Bernardo do Campo.

Leia mais sobre o racionamento de água na Folha Online

Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online

Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página