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15/05/2001
-
21h58
da Agência Folha
Continua grave, na noite desta terça-feira, o quadro dos dois garotos de rua internados com queimaduras em todo o corpo no Hospital de Queimaduras, em Goiânia (GO).
J.H.R.S., 15, e Júnior Reis de Lima, 19, e outros três jovens _Cristiano Soares de Oliveira, A.S.O. e F.J.P._ foram atacados por um grupo de rapazes que ateou fogo nos colchões onde dormiam, por volta das 3h30, da segunda-feira.
De acordo com a médica Maria de Fátima Uchôa, J. foi submetido a uma cirurgia na manhã de hoje, mas continua inconsciente e respirando com a ajuda de aparelhos. "É improvável que ele resista porque teve 97% do corpo queimado."
O estado de Lima também é grave, segundo a médica. "Ele teve 47% do corpo atingido e está consciente, mas tem queimaduras de terceiro grau e também precisou ser entubado."
Os garotos eram assistidos pelo programa municipal Sociedade Cidadão 2000, que atende jovens em condição de risco social. Na coordenadoria da instituição, as vítimas disseram ter acordado já com o fogo pelo corpo e nos colchões.
Três deles receberam alta após os primeiros socorros e foram encaminhados a abrigos até que as famílias fossem avisadas. Segundo o delegado responsável pelo caso, João Cintra, os garotos devem prestar depoimento até o final da semana.
Para o presidente da sociedade, Joseleno Vieira dos Santos, um desentendimento entre grupos rivais causou o incidente. "Um dos garotos estava sendo vítima de ameaças, mas eles têm medo de denunciar."
"Esses jovens que vivem nas ruas ficam em mocós, que são casas ou lojas abandonadas, onde não estão sujeitos a regras de instituições, podendo cheirar cola, se prostituir e até guardar objetos roubados. O problema é que esses locais são delimitados por territórios dominados por determinados grupos. As brigas acabam acontecendo, especialmente quando têm adultos envolvidos", disse o presidente.
Permanece grave estado de saúde de meninos de rua queimados em GO
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Continua grave, na noite desta terça-feira, o quadro dos dois garotos de rua internados com queimaduras em todo o corpo no Hospital de Queimaduras, em Goiânia (GO).
J.H.R.S., 15, e Júnior Reis de Lima, 19, e outros três jovens _Cristiano Soares de Oliveira, A.S.O. e F.J.P._ foram atacados por um grupo de rapazes que ateou fogo nos colchões onde dormiam, por volta das 3h30, da segunda-feira.
De acordo com a médica Maria de Fátima Uchôa, J. foi submetido a uma cirurgia na manhã de hoje, mas continua inconsciente e respirando com a ajuda de aparelhos. "É improvável que ele resista porque teve 97% do corpo queimado."
O estado de Lima também é grave, segundo a médica. "Ele teve 47% do corpo atingido e está consciente, mas tem queimaduras de terceiro grau e também precisou ser entubado."
Os garotos eram assistidos pelo programa municipal Sociedade Cidadão 2000, que atende jovens em condição de risco social. Na coordenadoria da instituição, as vítimas disseram ter acordado já com o fogo pelo corpo e nos colchões.
Três deles receberam alta após os primeiros socorros e foram encaminhados a abrigos até que as famílias fossem avisadas. Segundo o delegado responsável pelo caso, João Cintra, os garotos devem prestar depoimento até o final da semana.
Para o presidente da sociedade, Joseleno Vieira dos Santos, um desentendimento entre grupos rivais causou o incidente. "Um dos garotos estava sendo vítima de ameaças, mas eles têm medo de denunciar."
"Esses jovens que vivem nas ruas ficam em mocós, que são casas ou lojas abandonadas, onde não estão sujeitos a regras de instituições, podendo cheirar cola, se prostituir e até guardar objetos roubados. O problema é que esses locais são delimitados por territórios dominados por determinados grupos. As brigas acabam acontecendo, especialmente quando têm adultos envolvidos", disse o presidente.
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