Publicidade
Publicidade
21/06/2000
-
14h23
LARISSA SQUEFF, repórter da Folha Online
Os promotores Ebenézer Salgado, Wilson Tafner e Sueli Riviera, da Vara da Infância e da Juventude do Ministério Público Estadual, estão no momento no Cadeião de Pinheiros, na zona oeste, submetendo alguns adolescentes à exame de corpo delito.
O promotor Wilson Tafner está acompanhando o trabalho de dois médicos legistas do IML (Instituto Médico Legal). Hoje, ele pretende submeter pelo menos 32 adolescentes ao exame que constata agressões.
Na segunda-feira (19), 32 mães_que visitaram seus filhos durante o final de semana em Pinheiros_viram que eles apresentavam marcas de espancamento e denunciaram o fato ao Ministério Público.
"Viemos fazer os exames devido à denúncia destas mães e também porque descobrimos que os 30 adolescentes transferidos da unidade 1, do Tatuapé, na zona leste, foram trazidos para o cadeião", disse Tafner.
Na segunda-feira (19), os promotores estiveram no Tatuapé e fizeram exames em 42 adolescentes, da unidade 1, que disseram ter apanhado de monitores mascarados. Foram constatadas agressões em 41 deles.
O Ministério Público deve voltar ao Cadeião de Pinheiros para examinar os 30 transferidos do Tatuapé, caso não seja possível examiná-los ainda hoje.
O espancamento na unidade 1, do Tatuapé, teria ocorrido na segunda-feira (12), mesmo dia em a Febem Tatuapé passou por uma rebelião. No dia da agressão, havia 80 internos na unidade e 30 deles foram transferidos pouco tempo depois.
Na terça-feira (20), quatro funcionários e a diretora da unidade educacional 1, Beatriz Fernandes, foram demitidos. Eles foram dispensados por 'quebra de confiança' e não porque são suspeitos de terem cometido as agressões.
Os promotores Sueli e Salgado estão nas alas do Cadeião de Pinheiros conversando com os internos. Eles querem saber se os jovens transferidos confirmam a versão dos 42 adolescentes examinados no início da semana, que disseram ter apanhado de monitores
mascarados, conhecidos como "Ninjas".
Leia mais sobre a crise na Febem de SP na Folha Online
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Promotores estão examinando adolescentes no Cadeião de Pinheiros
Publicidade
Os promotores Ebenézer Salgado, Wilson Tafner e Sueli Riviera, da Vara da Infância e da Juventude do Ministério Público Estadual, estão no momento no Cadeião de Pinheiros, na zona oeste, submetendo alguns adolescentes à exame de corpo delito.
O promotor Wilson Tafner está acompanhando o trabalho de dois médicos legistas do IML (Instituto Médico Legal). Hoje, ele pretende submeter pelo menos 32 adolescentes ao exame que constata agressões.
Na segunda-feira (19), 32 mães_que visitaram seus filhos durante o final de semana em Pinheiros_viram que eles apresentavam marcas de espancamento e denunciaram o fato ao Ministério Público.
"Viemos fazer os exames devido à denúncia destas mães e também porque descobrimos que os 30 adolescentes transferidos da unidade 1, do Tatuapé, na zona leste, foram trazidos para o cadeião", disse Tafner.
Na segunda-feira (19), os promotores estiveram no Tatuapé e fizeram exames em 42 adolescentes, da unidade 1, que disseram ter apanhado de monitores mascarados. Foram constatadas agressões em 41 deles.
O Ministério Público deve voltar ao Cadeião de Pinheiros para examinar os 30 transferidos do Tatuapé, caso não seja possível examiná-los ainda hoje.
O espancamento na unidade 1, do Tatuapé, teria ocorrido na segunda-feira (12), mesmo dia em a Febem Tatuapé passou por uma rebelião. No dia da agressão, havia 80 internos na unidade e 30 deles foram transferidos pouco tempo depois.
Na terça-feira (20), quatro funcionários e a diretora da unidade educacional 1, Beatriz Fernandes, foram demitidos. Eles foram dispensados por 'quebra de confiança' e não porque são suspeitos de terem cometido as agressões.
Os promotores Sueli e Salgado estão nas alas do Cadeião de Pinheiros conversando com os internos. Eles querem saber se os jovens transferidos confirmam a versão dos 42 adolescentes examinados no início da semana, que disseram ter apanhado de monitores
mascarados, conhecidos como "Ninjas".
Leia mais sobre a crise na Febem de SP na Folha Online
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice