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18/05/2001
-
20h15
PEDRO DANTAS, da Sucursal do Rio
da Folha Online
A Polícia Militar do Rio anunciou que pretende comprar 3.000 coletes e braçadeiras luminosas piscantes, movidas a pilha, que vão ser usadas por policiais que trabalharão nas áreas em que houver redução da iluminação pública.
O comando da PM informou que a compra está dependendo apenas da diminuição do preço cobrado pelo fornecedor norte-americano, que estaria cobrando R$ 100 pela unidade.
De acordo com a PM, o material usa a tecnologia "cintas condutoras ópticas", que proporciona autonomia de 500 horas, com o uso de duas pilhas comuns, e visualização acima de 1 km.
O comandante do CPC (Comando de Policiamento da Capital), coronel João Carlos Rodrigues Ferreira, afirmou que não teme que, usando o colete, o policial vire alvo fácil de criminosos.
"O risco de confronto com marginais faz parte do nosso cotidiano. Nossa missão neste momento é a ostensividade. Para isso, precisamos que a população tenha visibilidade do nosso efetivo."
Ferreira anunciou que o efetivo de 34 mil policiais será ampliado com a incorporação de 5.000 alunos da Academia de Polícia, que poderão ter a conclusão do curso antecipada.
Segundo o comandante, 30 motociclistas ficarão de prontidão no Batalhão de Choque para atuar em emergências.
A polícia definiu como áreas críticas durante o racionamento os locais de maior circulação, como túneis, rodoviárias, orla marítima, avenida Brasil, viaduto da Perimetral, Linha Vermelha, Linha Amarela, estrada Rio-Santos e rodovia Presidente Dutra.
A Rioluz (Empresa Municipal de Energia e Iluminação) informou que a redução de 50% da iluminação da avenida Presidente Vargas, do aterro e da praia do Flamengo, ontem, foi aprovada.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e o comando da PM, não houve ocorrências graves ou ligadas à iluminação parcial.
"Estamos trabalhando com um padrão de iluminação qualificado. A diminuição não causou transtornos. Prosseguiremos trabalhando nas vias principais", disse o secretário de Meio Ambiente, Eduardo Paes.
A prefeitura iniciou o desligamento de metade das lâmpadas dos postes da avenida Atlântica e da praia de Copacabana, na zona sul, além de igrejas e monumentos da zona norte.
Neste sábado devem ser reduzidas as iluminações públicas nas praias de Ipanema e do Leblon. Até domingo, serão diminuídas as luzes nas praias de São Conrado (zona sul) e Barra da Tijuca (zona oeste).
A Rioluz definirá junto com a CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro) as datas para a redução da luzes nos túneis e na avenida Brasil, pois o trânsito nos locais será interrompido. Na terça-feira, a Rioluz divulgará a lista de todos os locais onde a iluminação pública foi reduzida.
São Paulo
A Polícia Militar de São Paulo afirmou que vai reforçar o policiamento das ruas de São Paulo para conter o risco de explosão da violência durante o período de racionamento de energia elétrica.
Para isso, a PM está disposta a aumentar em até 12.000 -ou 18,46%- o contingente de homens nas ruas de São Paulo, especialmente à noite.
O comandante da PM Rui César Melo disse à Folha Online que poderá deslocar para as ruas 3.000 integrantes da Tropa de Choque. Outros 9.000 homens, alocados na parte administrativa da PM e na segurança de escolas e presídios, poderão entrar na equipe do policiamento durante os apagões.
PM do Rio quer comprar acessórios para usar durante o racionamento
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da Folha Online
A Polícia Militar do Rio anunciou que pretende comprar 3.000 coletes e braçadeiras luminosas piscantes, movidas a pilha, que vão ser usadas por policiais que trabalharão nas áreas em que houver redução da iluminação pública.
O comando da PM informou que a compra está dependendo apenas da diminuição do preço cobrado pelo fornecedor norte-americano, que estaria cobrando R$ 100 pela unidade.
De acordo com a PM, o material usa a tecnologia "cintas condutoras ópticas", que proporciona autonomia de 500 horas, com o uso de duas pilhas comuns, e visualização acima de 1 km.
O comandante do CPC (Comando de Policiamento da Capital), coronel João Carlos Rodrigues Ferreira, afirmou que não teme que, usando o colete, o policial vire alvo fácil de criminosos.
"O risco de confronto com marginais faz parte do nosso cotidiano. Nossa missão neste momento é a ostensividade. Para isso, precisamos que a população tenha visibilidade do nosso efetivo."
Ferreira anunciou que o efetivo de 34 mil policiais será ampliado com a incorporação de 5.000 alunos da Academia de Polícia, que poderão ter a conclusão do curso antecipada.
Segundo o comandante, 30 motociclistas ficarão de prontidão no Batalhão de Choque para atuar em emergências.
A polícia definiu como áreas críticas durante o racionamento os locais de maior circulação, como túneis, rodoviárias, orla marítima, avenida Brasil, viaduto da Perimetral, Linha Vermelha, Linha Amarela, estrada Rio-Santos e rodovia Presidente Dutra.
A Rioluz (Empresa Municipal de Energia e Iluminação) informou que a redução de 50% da iluminação da avenida Presidente Vargas, do aterro e da praia do Flamengo, ontem, foi aprovada.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e o comando da PM, não houve ocorrências graves ou ligadas à iluminação parcial.
"Estamos trabalhando com um padrão de iluminação qualificado. A diminuição não causou transtornos. Prosseguiremos trabalhando nas vias principais", disse o secretário de Meio Ambiente, Eduardo Paes.
A prefeitura iniciou o desligamento de metade das lâmpadas dos postes da avenida Atlântica e da praia de Copacabana, na zona sul, além de igrejas e monumentos da zona norte.
Neste sábado devem ser reduzidas as iluminações públicas nas praias de Ipanema e do Leblon. Até domingo, serão diminuídas as luzes nas praias de São Conrado (zona sul) e Barra da Tijuca (zona oeste).
A Rioluz definirá junto com a CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro) as datas para a redução da luzes nos túneis e na avenida Brasil, pois o trânsito nos locais será interrompido. Na terça-feira, a Rioluz divulgará a lista de todos os locais onde a iluminação pública foi reduzida.
São Paulo
A Polícia Militar de São Paulo afirmou que vai reforçar o policiamento das ruas de São Paulo para conter o risco de explosão da violência durante o período de racionamento de energia elétrica.
Para isso, a PM está disposta a aumentar em até 12.000 -ou 18,46%- o contingente de homens nas ruas de São Paulo, especialmente à noite.
O comandante da PM Rui César Melo disse à Folha Online que poderá deslocar para as ruas 3.000 integrantes da Tropa de Choque. Outros 9.000 homens, alocados na parte administrativa da PM e na segurança de escolas e presídios, poderão entrar na equipe do policiamento durante os apagões.
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