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20/05/2001
-
22h06
GILMAR PENTEADO
da Folha de S.Paulo
A prefeita Marta Suplicy (PT) afirmou hoje que as medidas de racionamento de energia elétrica vão prejudicar projetos de reforma e de construção de casas populares na cidade de São Paulo.
O plano de racionamento do governo federal proíbe fornecimento de energia para novos projetos de obras e carga extra para os projetos em andamento.
As ligações de eletricidade em residências serão mantidas por serem um direito constitucional.
"Essa medida vai engessar a prefeitura e a construção civil. Isso é maluquice", afirmou Marta hoje, durante realização de mutirão de limpeza nos córregos Jabaquara e Água Espraiada, na zona sul de São Paulo.
Programa de reformas
Segundo o secretário municipal da Habitação, Paulo Teixeira, o plano vai prejudicar os projetos que estão em negociação entre a prefeitura e a Caixa Econômica Federal. A intenção é reformar unidades habitacionais por meio do PAR (Programa de Arrendamento Residencial).
"São projetos novos, e as obras exigem eletricidade", afirmou o secretário. Segundo ele, estão em negociação hoje dez projetos com a Caixa Econômica Federal, para a reforma de 1.400 unidades habitacionais por meio do PAR.
"Esses convênios ainda nem foram assinados. Não havia como solicitar a energia para as obras", afirmou o secretário.
Teixeira disse também que o plano também pode prejudicar os projetos habitacionais do município em andamento. Segundo Teixeira, são 2.000 unidades sendo construídas pela própria prefeitura e 1.900 por meio de empreiteiras. "Se as obras precisarem de energia extra, por exemplo, não vão ter. Vai ser um caos", disse.
Desequilíbrio
Marta disse que o governo federal precisa alterar essa norma. "Na prática, é dizer que nós não podemos construir habitações populares. Eu acho inacreditável", afirmou a prefeita, depois de receber informações do secretário da Habitação durante os mutirões de limpeza.
No córrego Jabaquara, hoje pela manhã, Marta colocou luvas e ajudou a retirar o lixo. A prefeita perdeu o equilíbrio, pisou na água e por pouco não caiu no córrego.
Marta trocou os sapatos por botas de borracha antes de ir para o córrego Água Espraiada, onde falou com moradores da favela da Rocinha, formada por cerca de 8.000 moradores.
Veja especial sobre a Crise Energética
Racionamento vai afetar projetos de habitação popular em SP, diz Marta
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da Folha de S.Paulo
A prefeita Marta Suplicy (PT) afirmou hoje que as medidas de racionamento de energia elétrica vão prejudicar projetos de reforma e de construção de casas populares na cidade de São Paulo.
O plano de racionamento do governo federal proíbe fornecimento de energia para novos projetos de obras e carga extra para os projetos em andamento.
As ligações de eletricidade em residências serão mantidas por serem um direito constitucional.
"Essa medida vai engessar a prefeitura e a construção civil. Isso é maluquice", afirmou Marta hoje, durante realização de mutirão de limpeza nos córregos Jabaquara e Água Espraiada, na zona sul de São Paulo.
Programa de reformas
Segundo o secretário municipal da Habitação, Paulo Teixeira, o plano vai prejudicar os projetos que estão em negociação entre a prefeitura e a Caixa Econômica Federal. A intenção é reformar unidades habitacionais por meio do PAR (Programa de Arrendamento Residencial).
"São projetos novos, e as obras exigem eletricidade", afirmou o secretário. Segundo ele, estão em negociação hoje dez projetos com a Caixa Econômica Federal, para a reforma de 1.400 unidades habitacionais por meio do PAR.
"Esses convênios ainda nem foram assinados. Não havia como solicitar a energia para as obras", afirmou o secretário.
Teixeira disse também que o plano também pode prejudicar os projetos habitacionais do município em andamento. Segundo Teixeira, são 2.000 unidades sendo construídas pela própria prefeitura e 1.900 por meio de empreiteiras. "Se as obras precisarem de energia extra, por exemplo, não vão ter. Vai ser um caos", disse.
Desequilíbrio
Marta disse que o governo federal precisa alterar essa norma. "Na prática, é dizer que nós não podemos construir habitações populares. Eu acho inacreditável", afirmou a prefeita, depois de receber informações do secretário da Habitação durante os mutirões de limpeza.
No córrego Jabaquara, hoje pela manhã, Marta colocou luvas e ajudou a retirar o lixo. A prefeita perdeu o equilíbrio, pisou na água e por pouco não caiu no córrego.
Marta trocou os sapatos por botas de borracha antes de ir para o córrego Água Espraiada, onde falou com moradores da favela da Rocinha, formada por cerca de 8.000 moradores.
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