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29/05/2001
-
04h31
da Folha de S.Paulo
A padaria da Casa do Zezinho é tão boa que encantou até o padeiro mais badalado do país: o francês Olivier Anquier. Ao visitar a instituição, em março, ele comprovou a excelência da escola e contratou dois adolescentes.
Diego e Evandro, dois "ex-garotos" da Casa do Zezinho, ficaram famosos
entre os colegas do bairro, na periferia da zona sul.
Nessa época pré-racionamento, o forno da padaria virou motivo de preocupação. "Consome muita energia", explica a coordenadora pedagógica Inaiá Pereira. A padaria responde por 20% do gasto total da instituição, que atende 520 crianças e adolescentes.
Inaiá está com o patrocínio engatilhado para trocar o forno elétrico por um outro modelo a gás. "Não podemos parar", diz ela.
A fila de espera para conseguir uma vaga é tão grande, que, para atender à demanda, a coordenação adotou o critério de pobreza: têm prioridade os filhos de famílias com renda menor ou que já tenham irmãos na instituição.
O resultado desse levantamento mostrou que os integrantes das famílias carentes dessa região sobrevivem com renda mensal per capita de R$ 10.
Enquanto o forno ainda depende de eletricidade, a "padeira-chefe", Terezinha Santana dos Santos, está fazendo economia na preparação dos produtos mais finos, como croissants e baguetes.
Antes eles eram feitos em todas as aulas. Agora a prioridade são os pães para o consumo interno e bolos, que são assados enquanto o forno está
sendo aquecido para assar os pães.
Terezinha explica que vai voltar a fazer os pães mais finos, que tornaram a padaria uma referência, uma vez por dia, alternando os horários durante a semana, para que tanto os alunos da tarde quanto os da manhã tenham oportunidade de aprender.
"Antes a gente fazia um pouco de tudo (de baguete a pão francês) em todas as aulas", diz ela.
No resto da casa, a solução foi desligar a metade das luzes dos corredores e da parte administrativa. Como o interior do prédio é claro,
muitas salas funcionam bem com luz natural.
(GA)
Padaria terá de adotar forno a gás
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A padaria da Casa do Zezinho é tão boa que encantou até o padeiro mais badalado do país: o francês Olivier Anquier. Ao visitar a instituição, em março, ele comprovou a excelência da escola e contratou dois adolescentes.
Diego e Evandro, dois "ex-garotos" da Casa do Zezinho, ficaram famosos
entre os colegas do bairro, na periferia da zona sul.
Nessa época pré-racionamento, o forno da padaria virou motivo de preocupação. "Consome muita energia", explica a coordenadora pedagógica Inaiá Pereira. A padaria responde por 20% do gasto total da instituição, que atende 520 crianças e adolescentes.
Inaiá está com o patrocínio engatilhado para trocar o forno elétrico por um outro modelo a gás. "Não podemos parar", diz ela.
A fila de espera para conseguir uma vaga é tão grande, que, para atender à demanda, a coordenação adotou o critério de pobreza: têm prioridade os filhos de famílias com renda menor ou que já tenham irmãos na instituição.
O resultado desse levantamento mostrou que os integrantes das famílias carentes dessa região sobrevivem com renda mensal per capita de R$ 10.
Enquanto o forno ainda depende de eletricidade, a "padeira-chefe", Terezinha Santana dos Santos, está fazendo economia na preparação dos produtos mais finos, como croissants e baguetes.
Antes eles eram feitos em todas as aulas. Agora a prioridade são os pães para o consumo interno e bolos, que são assados enquanto o forno está
sendo aquecido para assar os pães.
Terezinha explica que vai voltar a fazer os pães mais finos, que tornaram a padaria uma referência, uma vez por dia, alternando os horários durante a semana, para que tanto os alunos da tarde quanto os da manhã tenham oportunidade de aprender.
"Antes a gente fazia um pouco de tudo (de baguete a pão francês) em todas as aulas", diz ela.
No resto da casa, a solução foi desligar a metade das luzes dos corredores e da parte administrativa. Como o interior do prédio é claro,
muitas salas funcionam bem com luz natural.
(GA)
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