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29/05/2001
-
18h49
ADRIANA CHAVES
da Agência Folha
Para protestar contra a presença do Exército em frente ao 1º Batalhão da PM de Tocantins, o irmão de um dos soldados aquartelados ficou seis horas em cima de uma torre de comunicação, no topo de um prédio de 14 andares em Manaus (AM), ameaçando se jogar.
O guia turístico Geraldo Mesquita de Sousa, 32, subiu ao ponto mais alto do Hotel Mônaco, no centro da cidade, por volta das 10h, para pedir que as tropas não invadissem o local onde seu irmão e a família estavam aquartelados.
Antes de subir, ele distribuiu cartas criticando a falta de negociações com os policiais grevistas. "Prefiro morrer sozinho, como um guerreiro da paz. O Exército precisa ser responsabilizado, há vidas em perigo", dizia um dos trechos.
Cerca de cem homens do Corpo de Bombeiros e das polícias Civil e Militar fizeram o isolamento da área. De acordo com a PM, cerca de 5.000 pessoas acompanharam a ação.
"Nossa única alternativa para salvá-lo era conversar, já que não havia acesso livre para que pudéssemos subir e resgatá-lo. Se um dos nossos homens tentasse subir, ele ameaçava se jogar", disse o major Daniel Picoloto.
Sousa só decidiu se entregar depois que seu irmão, o empresário Francisco Pinto Mesquita, subiu no prédio com um bombeiro. Mesquita conseguiu colocá-lo em contato o irmão aquartelado em Tocantins, por meio de um telefone celular.
"Pensei que ele realmente fosse se matar. O estado psicológico dele me surpreendeu. Ele é uma boa pessoa, mas extremamente carente de família", afirmou Mesquita.
Segundo o empresário, Sousa havia dito na noite anterior que viajaria para verificar a situação do irmão no batalhão. "Não concordo com o que ele fez, mas é um absurdo essa posição irredutível do governo de Tocantins em não negociar com os policiais."
Irmão de soldado aquartelado ameaça se suicidar no Tocantins
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da Agência Folha
Para protestar contra a presença do Exército em frente ao 1º Batalhão da PM de Tocantins, o irmão de um dos soldados aquartelados ficou seis horas em cima de uma torre de comunicação, no topo de um prédio de 14 andares em Manaus (AM), ameaçando se jogar.
O guia turístico Geraldo Mesquita de Sousa, 32, subiu ao ponto mais alto do Hotel Mônaco, no centro da cidade, por volta das 10h, para pedir que as tropas não invadissem o local onde seu irmão e a família estavam aquartelados.
Antes de subir, ele distribuiu cartas criticando a falta de negociações com os policiais grevistas. "Prefiro morrer sozinho, como um guerreiro da paz. O Exército precisa ser responsabilizado, há vidas em perigo", dizia um dos trechos.
Cerca de cem homens do Corpo de Bombeiros e das polícias Civil e Militar fizeram o isolamento da área. De acordo com a PM, cerca de 5.000 pessoas acompanharam a ação.
"Nossa única alternativa para salvá-lo era conversar, já que não havia acesso livre para que pudéssemos subir e resgatá-lo. Se um dos nossos homens tentasse subir, ele ameaçava se jogar", disse o major Daniel Picoloto.
Sousa só decidiu se entregar depois que seu irmão, o empresário Francisco Pinto Mesquita, subiu no prédio com um bombeiro. Mesquita conseguiu colocá-lo em contato o irmão aquartelado em Tocantins, por meio de um telefone celular.
"Pensei que ele realmente fosse se matar. O estado psicológico dele me surpreendeu. Ele é uma boa pessoa, mas extremamente carente de família", afirmou Mesquita.
Segundo o empresário, Sousa havia dito na noite anterior que viajaria para verificar a situação do irmão no batalhão. "Não concordo com o que ele fez, mas é um absurdo essa posição irredutível do governo de Tocantins em não negociar com os policiais."
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