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01/06/2007 - 20h35

Mãe confessa que bebê não foi seqüestrado e morreu ao cair de seu colo no PR

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da Folha Online

A mãe do bebê encontrado morto em Colombo, região metropolitana de Curitiba (PR), confessou à Sicride (Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas), que inventou o roubo da criança e que o bebê teria morrido ao cair de seu colo enquanto amamentava.

Karla Pronfecki, 19, responderá inquérito por homicídio, ocultação de cadáver e falsa comunicação de crime. A conclusão das investigações indicará se ela será indiciada por homicídio culposo (sem a intenção de matar) ou doloso.

O corpo foi localizado na manhã de hoje por um investigador do Sicride. Em depoimentos na quarta-feira (30) à polícia, Karla disse que a menina --de pouco mais de um mês-- foi levada de seus braços por ocupantes de um carro. Ela disse que foi seguida e abordada pelos criminosos.

"Ela confessou que inventou a história do seqüestro porque ficou com medo da família do pai da criança. Sendo assim, ela já saiu de casa com a criança morta e responderá pelos crimes cometidos de homicídio, ocultação de cadáver e falsa comunicação de crime à polícia", disse a delegada Márcia Marcondes.

Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), na quarta, a mãe da criança acionou a polícia de Colombo alegando que sua filha havia sido arrancada de seus braços enquanto caminhava até a casa de sua mãe. Ela contou que enquanto caminhava foi abordada por um homem de estatura média, de calça jeans, blusa preta e boné branco. Este homem teria descido de um carro, onde estariam mais duas pessoas, e arrancado o bebê de seus braços.

No entanto, no começo da noite desta sexta-feira, a mulher confessou o fato à polícia depois de passar a tarde sendo interrogada. A polícia já solicitou à Justiça a prisão preventiva de Karla.

No fim da manhã de hoje, os investigadores do Sicride encontraram o corpo do bebê em uma vala próximo ao local onde Karla e a família do pai da criança moravam.

O bebê não estava enterrado e foi encontrado com um cobertor, vestindo touca rosa e uma blusa branca e azul --as mesmas roupas descritas pela mãe no momento do desaparecimento.

Levada para o IML (Instituto Médico Legal), a criança foi reconhecida pelo pai. Um laudo apontou que a menina morreu em decorrência de uma forte pancada na parte de trás da cabeça.

 

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