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08/06/2001 - 10h45

Maioria dos presos rebelados no Paraná quer vir para São Paulo

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MILENA BUOSI
da Folha Online

O secretário da Segurança Pública do Paraná, José Tavares, continua a negociar a transferência para outros Estados de presos rebelados na PCE (Penitenciária Central do Estado), em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, na lista com nomes de 23 presos que devem deixar o presídio, 13 querem vir para São Paulo.

Há solicitações também para Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Amazonas.

Entre os 13 que querem vir para presídios paulistas está o líder do motim, José Márcio Felício, o Geléia, apontado pela polícia de São Paulo como o principal líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) e como o mentor do sequestro da filha do diretor da Casa de Custódia de Taubaté (130 km de SP), José Ismael Pedrosa.

Geléia estava detido na Penitenciária Provisória de Curitiba. Na semana passada, de acordo com a secretaria, Geléia foi transferido para Brasília, em permuta com um detento paranaense.

No entanto, segundo a secretaria, ao chegar em Brasília, as autoridades se recusaram a receber Geléia _provavelmente após analisar que se tratava de um preso perigoso_ e o mandaram de volta para o Paraná. Geléia foi então levado para a PCE, considerada de segurança máxima.

A rebelião começou por volta das 17h30 da última quarta-feira com uma tentativa frustrada de fuga. Vinte e seis funcionários são mantidos como reféns. Não há informações sobre feridos.

Policiais do batalhão da área, da tropa de choque e do grupo de elite Tigre, da Polícia Civil, cercam o local. Segundo a PM, a noite foi calma e não houve tumulto no presídio.

Na tarde de ontem os rebelados entregaram a lista com nomes dos 23 presos. A relação foi passada por fax ao secretário da Segurança. Os presos concordaram em repassar a lista para o diretor da PCE, Luiz Carlos Couto, que, então, enviou à secretaria.

As transferências, conforme a secretaria, serão realizadas por meio de permutas entre presos dos Estados.

Os rebelados disseram que estão com armas de fogo e granadas, o que não foi confirmado pela PM. A PCE é a maior penitenciária do Paraná e abriga cerca de 1.500 presos.

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