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Coleta de lixo da varrição é normalizada na zona oeste de São Paulo
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da Folha Online
O serviço de coleta de material da varrição estão normalizados nesta quarta-feira na zona oeste de São Paulo, segundo informou a Secretaria Municipal de Serviços.
Na terça-feira (26) uma parte dos funcionários de uma empresa terceirizada pela Prefeitura de São Paulo que atuam na varrição, coleta de material da varrição, pintura de postes e guias das ruas do Butantã, Pinheiros e Lapa (todos na zona oeste) cruzaram os braços. Segundo o sindicato da categoria, a paralisação aconteceu pois eles reivindicavam salários atrasados, benefícios como vales refeição, alimentação e transporte. Ainda segundo o sindicato da categoria, a mobilização envolveu cerca de 300 funcionários.
A empresa, a Evolu Servic Ambiental, afirma ter havido uma greve de patrões (black-out), pois 40 caminhões --de um total 92-- não saíram das garagens, o que teria impossibilitado que outras 50 pessoas não pudessem sair às ruas para trabalhar.
A Evolu é uma das cinco empresas de varrição que atuam na cidade de São Paulo. O contrato firmado em novembro de 2006 com validade até novembro deste ano é no valor de R$ 263,9 milhões. O contrato com a Evolu é o menor deles, de R$ 29,9 milhões (11% do total). O pagamento realizado à empresa está normal, segundo a Prefeitura de São Paulo.
Hoje pela manhã fiscais da Limpurb (Departamento de Limpeza Urbana) estiveram na região para averiguar se os serviços estavam normalizados ou não. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Serviços, um relatório será realizado, no entanto, informações extra-oficiais dão conta que a situação é normal.
Em nota, a empresa informa que atua com pouco mais de 950 funcionários, dos quais 395 são terceirizados. A Evolu Servic afirma que o único problema com o quadro funcional terceirizado aconteceu pelo não pagamento de benefícios para um grupo aproximado de 60 pessoas, assunto que está sendo resolvido com o sindicato da categoria. Ela nega que tenha atrasado salários.
No entanto, segundo Valdemir Paiva, diretor da Siemaco (Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Prestação de Serviços de Asseio, Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo), a empresa finalizou os pagamentos dos atrasados às 12h desta quarta-feira, temendo, segundo ele, uma nova paralisação. Procurado hoje para comentar o assunto, Fernando Fernandez, diretor da Evolu, voltou a afirmar que não houve atraso salarial e que o problema dos benefícios aconteceu com funcionários recém-contratados.
A empresa informa ainda que houve um "black-out", ou seja, a paralisação de quatro das oito empresas do setor de transporte. Elas, segundo a Evolu Servic, são contrárias à proposta de alteração da data de recebimento dos pagamentos pelos serviços prestados e que a paralisação foi uma surpresa.
Os serviços afetados, segundo a empresa, foram os chamados secundários, tais como pinturas de postes, pinturas de meio fio e capinação das bordas de calçadas e remoção de grandes objetos. Esses serviços estão sendo normalizados nesta quarta-feira.
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