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08/06/2001 - 20h29

Petrobras quer prevenir acidentes ambientais no rio Negro

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da Agência Folha, em Manaus

A Petrobras vai proteger mil quilômetros de encostas da margem esquerda do rio Negro para prevenir acidentes ambientais, segundo o presidente da empresa, Henri Philippe Reichstul. Ele inaugurou hoje, em Manaus, o 6º CDA (Centro de Defesa Ambiental) do país.

O projeto de proteção das encostas, segundo Reichstul, faz parte do programa de gestão ambiental _que está sendo implantado em nove cidades brasileiras_ e destinará investimentos de R$ 43 milhões ao Amazonas até 2003.

As encostas no rio Negro serão feitas com cortina de concreto em 400 km localizados nas proximidade do encontro das águas dos rios Negro e Solimões e em mais 600 km próximos a Reman (Refinaria de Manaus).

A empresa afirma que essas áreas são consideradas de risco, pois há desmoronamentos de terra _provocados pelas constantes chuvas. Nesse trecho circulam 400 balsas de combustíveis que abastecem as cidades do interior do Amazonas.

No caso de um acidente, os funcionários do CDA atuariam em sistema de emergência, pois dispõem de embarcações, dispersantes químicos, barreiras de contenção de derramamento de óleo, além de pessoal treinado para atuar em situações de extremo risco ambiental.

O CDA de Manaus está localizado na Reman e vai atender os Estados do Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Amapá e Acre. Em 1999, um duto submerso da Petrobras se rompeu, derramando 70 mil litros de óleo no igarapé do Cururu, que deságua no rio Negro.

A empresa foi multada por crime ambiental em R$ 106 mil, segundo o Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas).
 

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