Publicidade
Publicidade
11/06/2001
-
13h15
LÍVIA MARRA
da Folha Online
Três presos e um refém foram assassinados durante a rebelião iniciada quarta-feira (6), na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, região metropolitana de Curitiba (PR). Um refém foi libertado hoje.
A informação foi passada no final da manhã, pelo agente penitenciário Marcelo Leôncio. Ele, que estava mantido como refém, foi libertado para contar à imprensa como está a situação na PCE.
Os três presos, que foram assassinados por outros detentos rivais, não pertenceriam à cúpula do PCC, segundo as primeiras informações, e também não faziam parte da lista de transferidos. O nome deles ainda não foi divulgado.
Segundo depoimento de Leôncio, já no dia em que começou a rebelião o agente Luciano Amâncio, 30, foi morto a facadas pelos presos. Amâncio estaria com a chave de uma das celas quando o tumulto foi iniciado.
Conforme a Secretaria da Segurança do Paraná, apesar das mortes, as transferências dos 23 líderes do movimento continuam confirmadas para garantir a segurança dos outros 24 reféns que estão no interior do presídio.
Negociações estão sendo realizadas para que as transferências ocorram ainda hoje.
Os presos rebelados fizeram hoje mais duas exigências. Pediram que o agente penitenciário contasse à imprensa como ocorreram as mortes e exigiram um documento assinado pelo Ministério da Justiça, garantindo que não sofrerão retaliações. As reivindicações já foram atendidas.
Os rebelados deverão ser levados para o Acre, Pará, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Entre os 13 que querem vir para presídios paulistas está o líder do motim, José Márcio Felício, o Geléia, apontado pela polícia de São Paulo como o principal líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) e como o mentor do sequestro da filha do diretor da Casa de Custódia de Taubaté (130 km de SP), José Ismael Pedrosa.
A PCE, o maior presídio do Paraná, está cercada pela polícia.
Leia especial sobre presídios
Três presos e um refém foram mortos em rebelião no PR, diz agente
Publicidade
da Folha Online
Três presos e um refém foram assassinados durante a rebelião iniciada quarta-feira (6), na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, região metropolitana de Curitiba (PR). Um refém foi libertado hoje.
A informação foi passada no final da manhã, pelo agente penitenciário Marcelo Leôncio. Ele, que estava mantido como refém, foi libertado para contar à imprensa como está a situação na PCE.
Os três presos, que foram assassinados por outros detentos rivais, não pertenceriam à cúpula do PCC, segundo as primeiras informações, e também não faziam parte da lista de transferidos. O nome deles ainda não foi divulgado.
Segundo depoimento de Leôncio, já no dia em que começou a rebelião o agente Luciano Amâncio, 30, foi morto a facadas pelos presos. Amâncio estaria com a chave de uma das celas quando o tumulto foi iniciado.
Conforme a Secretaria da Segurança do Paraná, apesar das mortes, as transferências dos 23 líderes do movimento continuam confirmadas para garantir a segurança dos outros 24 reféns que estão no interior do presídio.
Negociações estão sendo realizadas para que as transferências ocorram ainda hoje.
Os presos rebelados fizeram hoje mais duas exigências. Pediram que o agente penitenciário contasse à imprensa como ocorreram as mortes e exigiram um documento assinado pelo Ministério da Justiça, garantindo que não sofrerão retaliações. As reivindicações já foram atendidas.
Os rebelados deverão ser levados para o Acre, Pará, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Entre os 13 que querem vir para presídios paulistas está o líder do motim, José Márcio Felício, o Geléia, apontado pela polícia de São Paulo como o principal líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) e como o mentor do sequestro da filha do diretor da Casa de Custódia de Taubaté (130 km de SP), José Ismael Pedrosa.
A PCE, o maior presídio do Paraná, está cercada pela polícia.
Leia especial sobre presídios
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice