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23/06/2000
-
22h34
da Folha Vale
Após o protesto que reuniu cerca de 20 moradores, que fecharam uma rua nesta sexta-feira (23), a Prefeitura de São José dos Campos determinou a suspensão da obras da unidade da Febem, que estão em fase inicial.
A unidade, para 72 adolescentes, estava sendo construída em um terreno de 6.500 metros quadrados, na zona sul da cidade, próximo à Cadeia Pública do Putim. A obra deve custar cerca de R$ 1 milhão.
Liderados pelo vereador Santos Neves (PTB), os moradores impediram a passagem dos caminhões que trabalhavam na preparação do terreno para a Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor). "Ninguém aqui estava sabendo de nada. A obra começou de repente", disse o vereador.
Os moradores colocaram dois carros para evitar que os veículos continuassem trafegando pela rua. Os operários suspenderam o serviço.
No ano passado, donos de imóveis na área procuraram o prefeito Emanuel Fernandes (PSDB) para protestar contra a instalação da Febem naquele local, mas não foram atendidos.
Segundo o presidente da Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza), João Francisco Sawaya de Lima, que negocia com o Estado a construção da unidade, a prefeitura não havia sido informada de que as obras iriam começar em São José. "Reclamações sempre vão acontecer, mas é preciso que a população se conscientize, ou nossos adolescentes continuarão a ser enviados para outras cidades", disse.
Segundo Lima, as obras começaram antes que as negociações tivessem sido concluídas.
Surpresa
Lima afirmou que a prefeitura doou o terreno para a Febem, mas colocou como condição que a Febem seja uma unidade educacional.
"Fomos pegos de surpresa. Sabíamos das obras, mas o acordo entre o governo do Estado e a prefeitura é que as condições seriam analisadas em conjunto", disse o presidente da Fundhas.
A Folha não conseguiu, hoje à tarde, encontrar representantes do governo do Estado para comentar o protesto e a decisão da prefeitura de suspender as obras.
Há dois anos, moradores de outro bairro da cidade conseguiram impedir a instalação de uma unidade da Febem. Os moradores chegaram a atear fogo em pneus na rua.
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Protestos suspendem obras de unidade da Febem em São José dos Campos
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Após o protesto que reuniu cerca de 20 moradores, que fecharam uma rua nesta sexta-feira (23), a Prefeitura de São José dos Campos determinou a suspensão da obras da unidade da Febem, que estão em fase inicial.
A unidade, para 72 adolescentes, estava sendo construída em um terreno de 6.500 metros quadrados, na zona sul da cidade, próximo à Cadeia Pública do Putim. A obra deve custar cerca de R$ 1 milhão.
Liderados pelo vereador Santos Neves (PTB), os moradores impediram a passagem dos caminhões que trabalhavam na preparação do terreno para a Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor). "Ninguém aqui estava sabendo de nada. A obra começou de repente", disse o vereador.
Os moradores colocaram dois carros para evitar que os veículos continuassem trafegando pela rua. Os operários suspenderam o serviço.
No ano passado, donos de imóveis na área procuraram o prefeito Emanuel Fernandes (PSDB) para protestar contra a instalação da Febem naquele local, mas não foram atendidos.
Segundo o presidente da Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza), João Francisco Sawaya de Lima, que negocia com o Estado a construção da unidade, a prefeitura não havia sido informada de que as obras iriam começar em São José. "Reclamações sempre vão acontecer, mas é preciso que a população se conscientize, ou nossos adolescentes continuarão a ser enviados para outras cidades", disse.
Segundo Lima, as obras começaram antes que as negociações tivessem sido concluídas.
Surpresa
Lima afirmou que a prefeitura doou o terreno para a Febem, mas colocou como condição que a Febem seja uma unidade educacional.
"Fomos pegos de surpresa. Sabíamos das obras, mas o acordo entre o governo do Estado e a prefeitura é que as condições seriam analisadas em conjunto", disse o presidente da Fundhas.
A Folha não conseguiu, hoje à tarde, encontrar representantes do governo do Estado para comentar o protesto e a decisão da prefeitura de suspender as obras.
Há dois anos, moradores de outro bairro da cidade conseguiram impedir a instalação de uma unidade da Febem. Os moradores chegaram a atear fogo em pneus na rua.
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