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14/06/2001
-
18h49
ROSAYNE MACEDO
da Folha de S.Paulo, no Rio
O preso Wallace Pereira Veríssimo de Souza, 25, foi baleado nesta quinta-feira na cabeça dentro da penitenciária Milton Dias Moreira, no complexo Frei Caneca, no Estácio (zona norte do Rio). O tiro foi disparado após uma discussão com agentes do Soe (Serviço de Operações Especiais).
Segundo a versão da Secretaria de Justiça, que administra os presídios, os agentes do Soe foram chamados para conter um tumulto no setor de custódia. Wallace estava em outro grupo, de 30 a 40 presos, que se amontoavam junto à grade no pavilhão 1.
"Eles (os presos) estavam agitados. O tiro foi dado para o alto, mas a bala ricocheteou e atingiu o preso", disse Renildo Lordela, vice-diretor do Desipe (Departamento do Sistema Penitenciário).
Segundo ele, o tiro foi disparado do pátio interno da unidade, onde é permitido o uso de armas pelos agentes.
As armas dos 12 agentes envolvidos na confusão foram apreendidas, e eles começaram a ser ouvidos na 6ª Delegacia de Polícia (Cidade Nova). Três presos que testemunharam o fato também foram ouvidos na delegacia.
O secretário de Justiça do Estado, João Luiz Duboc Pinaud, não quis revelar a identidade do autor do disparo. "Estamos apurando. Toda brutalidade ou ato de corrupção que ocorre dentro do sistema penitenciário é alvo de inquérito, cuja cópia é remetida para o Ministério Público", disse.
Pinaud foi à penitenciária ouvir a versão dos presos, mas não quis comentar como foi o disparo. Segundo ele, o tiro atingiu o preso de raspão.
Já o médico Lino Veiga, subcoordenador de Saúde da Secretaria de Justiça, disse que a bala está alojada na têmpora direita do interno, mas ele não corre risco de vida.
Condenado a 16 anos por assalto, Wallace foi medicado no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro. Ele recebeu alta, prestou depoimento na delegacia e foi levado de volta à cela.
Preso é baleado por agentes dentro de penitenciária no Rio
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da Folha de S.Paulo, no Rio
O preso Wallace Pereira Veríssimo de Souza, 25, foi baleado nesta quinta-feira na cabeça dentro da penitenciária Milton Dias Moreira, no complexo Frei Caneca, no Estácio (zona norte do Rio). O tiro foi disparado após uma discussão com agentes do Soe (Serviço de Operações Especiais).
Segundo a versão da Secretaria de Justiça, que administra os presídios, os agentes do Soe foram chamados para conter um tumulto no setor de custódia. Wallace estava em outro grupo, de 30 a 40 presos, que se amontoavam junto à grade no pavilhão 1.
"Eles (os presos) estavam agitados. O tiro foi dado para o alto, mas a bala ricocheteou e atingiu o preso", disse Renildo Lordela, vice-diretor do Desipe (Departamento do Sistema Penitenciário).
Segundo ele, o tiro foi disparado do pátio interno da unidade, onde é permitido o uso de armas pelos agentes.
As armas dos 12 agentes envolvidos na confusão foram apreendidas, e eles começaram a ser ouvidos na 6ª Delegacia de Polícia (Cidade Nova). Três presos que testemunharam o fato também foram ouvidos na delegacia.
O secretário de Justiça do Estado, João Luiz Duboc Pinaud, não quis revelar a identidade do autor do disparo. "Estamos apurando. Toda brutalidade ou ato de corrupção que ocorre dentro do sistema penitenciário é alvo de inquérito, cuja cópia é remetida para o Ministério Público", disse.
Pinaud foi à penitenciária ouvir a versão dos presos, mas não quis comentar como foi o disparo. Segundo ele, o tiro atingiu o preso de raspão.
Já o médico Lino Veiga, subcoordenador de Saúde da Secretaria de Justiça, disse que a bala está alojada na têmpora direita do interno, mas ele não corre risco de vida.
Condenado a 16 anos por assalto, Wallace foi medicado no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro. Ele recebeu alta, prestou depoimento na delegacia e foi levado de volta à cela.
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