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14/06/2001
-
18h58
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O secretário da Segurança Pública do Distrito Federal, Atos Costa de Faria, afirma que Brasília não tem condições de receber os 13 integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) que participaram da rebelião no Paraná, mesmo com a inauguração da ala federal do presídio da Papuda.
"Nosso sistema funciona muito bem e é seguro, mas juntar esses 13 criminosos aqui não é conveniente", disse.
A possibilidade de remoção dos 13 presos para o DF foi levantada pela Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo. Faria afirma que cada caso poderá ser analisado se o Ministério da Justiça ou o governo de São Paulo fizer um pedido.
No entanto, lembra que o convênio com o Ministério da Justiça para a ala federal da Papuda prevê que ela atenda apenas presos em processo de extradição.
"Agora tememos que queiram transformar o presídio em receptáculo da cúpula do crime organizado no país", disse. "O Distrito Federal não tem condições de lidar com isso."
O secretário explica que ainda não tratou com o Ministério da Justiça sobre o assunto, mas pretende apontar os impedimentos caso seja consultado. "Não podemos é tomar a iniciativa num assunto que ainda não foi tratado."
A nova ala da Papuda será inaugurada no próximo dia 3 de julho com 224 vagas. Atualmente, três pessoas esperam a extradição em Brasília. "Mas não estamos pensando no presente. O crime está globalizado. O país não tinha um local em Brasília para manter essas pessoas", justifica.
DF não quer membros do PCC que se rebelaram no Paraná
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O secretário da Segurança Pública do Distrito Federal, Atos Costa de Faria, afirma que Brasília não tem condições de receber os 13 integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) que participaram da rebelião no Paraná, mesmo com a inauguração da ala federal do presídio da Papuda.
"Nosso sistema funciona muito bem e é seguro, mas juntar esses 13 criminosos aqui não é conveniente", disse.
A possibilidade de remoção dos 13 presos para o DF foi levantada pela Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo. Faria afirma que cada caso poderá ser analisado se o Ministério da Justiça ou o governo de São Paulo fizer um pedido.
No entanto, lembra que o convênio com o Ministério da Justiça para a ala federal da Papuda prevê que ela atenda apenas presos em processo de extradição.
"Agora tememos que queiram transformar o presídio em receptáculo da cúpula do crime organizado no país", disse. "O Distrito Federal não tem condições de lidar com isso."
O secretário explica que ainda não tratou com o Ministério da Justiça sobre o assunto, mas pretende apontar os impedimentos caso seja consultado. "Não podemos é tomar a iniciativa num assunto que ainda não foi tratado."
A nova ala da Papuda será inaugurada no próximo dia 3 de julho com 224 vagas. Atualmente, três pessoas esperam a extradição em Brasília. "Mas não estamos pensando no presente. O crime está globalizado. O país não tinha um local em Brasília para manter essas pessoas", justifica.
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